INTRODUÇÃO: O contato físico precoce entre mãe e recém-nascido é fundamental para o processo interacional, pois as separações precipitadas entre o binômio podem repercutir no crescimento e desenvolvimento do neonato, como é o caso da dificuldade no aleitamento materno, ausência de contato pele a pele e termorregulação natural, além das primeiras experiências de formação do indivíduo se darem em meio a um ambiente mecanizado, estranho e frio. É importante reduzir ao estritamente necessário os procedimentos realizados no pós-parto imediato, quando se trata de um neonato de baixo risco. Promover o vínculo na sala de parto é uma condição indispensável para que o recém-nascido cresça saudável. OBJETIVO: Identificar na literatura a assistência de enfermagem na promoção do vínculo mãe-filho na sala de parto. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo revisão de literatura. A pesquisa foi realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando-se os descritores “Assistência de Enfermagem”, “Vínculo”, “Cuidado”, “Afetividade”. Os critérios de inclusão, foram: artigos de 2007 a 2017, disponibilidade completa na íntegra, que estivessem no idioma português. Foram excluídas teses, dissertações e livros. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram encontrados 120 artigos, mas somente seis foram selecionados. As discussões foram separadas em dois eixos, sendo eles: o benefício do contato pele a pele e a humanização da assistência de enfermagem. Em condições satisfatórias para a mãe e o recém-nascido, logo após o parto, deve-se estimular o contato físico entre ambos e a sucção precoce por contribuírem para o estabelecimento ou continuidade do vínculo além de favorecer a contratilidade uterina e auxiliar no processo de amamentação. O contato físico precoce proporciona um momento de reconhecimento e o toque fortalece essa relação do binômio. CONCLUSÃO: Com base na literatura podemos perceber que os profissionais de enfermagem envolvidos no nascimento são figuras facilitadoras ou não deste processo. Conclui-se que, as ações dos profissionais de saúde no pós-parto devem estar em consonância com as novas evidências científicas disponíveis, cabendo atualização e incorporação na prática.