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Anais - 20º CBCENF

Resumo

Título:
EFEITO DA TELENFERMAGEM EM IDOSOS COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA: ESTUDO QUASE-EXPERIMENTAL
Relatoria:
NATHÁLIA SODRÉ VELASCO
Autores:
  • Lyvia da Silva Figueiredo
  • Juliana de Melo Vellozo Pereira
  • Rosimere Ferreira Santana
  • Paula Vanessa Peclat Flores
  • Ana Carla Dantas Cavalcanti
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A monitorização por telefone pode ser considerada um método importante associado à consulta tradicional a pacientes com IC, uma vez que essa monitorização visa reavaliar, reforçar ou reorientar questões acerca do manejo da doença, para buscar a melhora do autocuidado e adesão ao tratamento. Estudos indicam ainda, que esta abordagem reforça o uso correto das medicações assim como desfaz alguns equívocos acerca do manejo da doença por parte do paciente ou familiar (ALITI, 2011). Objetivos: Verificar as características clínicas e sociodemográficas de pacientes idosos com insuficiência cardíaca crônica acompanhados em uma clínica especializada e avaliar a adesão ao tratamento e autocuidado e qualidade de vida, antes e após a intervenção de enfermagem consulta por telefone. Método: Estudo quase-experimental antes-depois, com 11 pacientes idosos de uma clínica especializada em tratamento de IC no município de Niterói-RJ. Os escores de Adesão ao Tratamento1, Autocuidado (manutenção, manejo e confiança)2 e Qualidade de Vida3 foram os desfechos avaliados nos pacientes por questionários validados antes e após a intervenção de enfermagem da Nursing Intervention Classification (NIC)4, consulta por telefone mediana e desvio padrão. Aprovação do CEP: 1.055.465 HUAP/UFF. Resultados: Dos 11 pacientes, 6 (54,5%) eram do sexo masculino, 9 (81,8%) casados/amasiados, com idade média de 67±5,41 anos, renda de R$ 1.200,00 (788-2000), tempo de estudo 5 (4-12) anos, 7 pacientes (63,6%) aposentados e 3 (27,3%) relataram a presença de cuidador. Em relação a classe funcional, 6 pacientes em NYHA II (54,5%), 8 pacientes (72,7%) com etiologia hipertensiva, sendo as comorbidades mais frequentes, hipertensão arterial em 10 (90,9%) idosos, 4 (36,4%) infarto agudo do miocárdio e 6 (54,5%) dislipidêmicos. Foi observada melhora na adesão ao tratamento (p= 0,001), na manutenção (p=0,004), manejo (p<0,0001) e na confiança do autocuidado (p=0,012), no entanto, não houve melhora estatisticamente significativa na qualidade de vida (p=0,794). Conclusão: Houve melhora das habilidades para o autocuidado e adesão após a consulta telefônica de enfermagem. Os resultados mostram que esta intervenção de baixo custo e de fácil aplicabilidade na prática clínica pode trazer resultados clínicos benéficos aos pacientes.