INTRODUÇÃO: A humanização pode ser compreendida como um vínculo entre profissionais e usuários, alicerçado em ações guiadas pela compreensão e pela valorização dos sujeitos, reflexo de uma atitude ética e humana. Em outro sentido, a humanização é associada à qualidade do cuidado, que incluiria a valorização dos trabalhadores, reconhecimento dos direitos dos usuários e relação entre os serviços de saúde (MOREIRA et al, 2015). OBJETIVO: Relatar as vivências dos participantes do projeto Humanizar-se para humanizar, no atendimento universal e integral aos usuários de um setor ambulatorial de um hospital por meio de ações acolhedoras. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência descritivo, abordagem qualitativa, vivenciada por acadêmicos de enfermagem do Projeto de Pesquisa e Extensão de Humanização Hospitalar vivenciado em um setor traumatológico e clínico; de um hospital referência na zona norte Cearense, realizada no segundo semestre de 2016. O projeto de humanização foi desenvolvido semanalmente com dedicação de quatro horas por dias, de sete horas às onze horas da manhã, no qual os acadêmicos fizeram o acolhimento, escuta e auxiliavam os pacientes e seus familiares, ao acesso no ambiente hospitalar, além de estabelecer vínculos de amizade com os enfermos, familiares e profissionais. RESULTADOS: Percebíamos que através de pequenos atos, palavras e gestos, muitas vezes um sorriso, aqueles pacientes sentiam-se gratificados. Nessa perspectiva, a comunicação se apresentava como um instrumento valoroso para um cuidado genuíno e humanizado uma vez que auxiliava na descrição e compreensão da experiência vivida pelo ser humano, vulnerabilizado pelo processo do adoecimento e hospitalização. Como também contribuía com os profissionais da saúde do estabelecimento no atendimento mais individualizado de forma holística. CONCLUSÃO: Observou-se que atuação dos acadêmicos de enfermagem, no referido setor, vem se constituindo, nos últimos meses em ferramenta indispensável para promover condições de qualidade de vida do paciente, facilitando o processo de enfrentamento de eventos estressantes, relacionados ao processo de tratamento da doença. REFERÊNCIAS: MOREIRA, Márcia Adriana Dias Meirelles et al. Políticas públicas de humanização: revisão integrativa da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 20(10):3231-3242, 2015.