Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIANTE DAS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS NO PÓS-OPERATÓRIO DO TRANSPLANTADO RENAL
Relatoria:
FLORINDOMAR SOUTO ROMEU
Autores:
- CARLOS EDUARDO RODRIGUES SERRA
- RAFAEL MENDES NUNES
- LEIDIANE CIRLEIDE COSTA MARTINS
- SILMARA RIBEIRO BATISTA RODRIGUES
- FLÁVIA DAYANNE ALMEIDA NUNES COSTA
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A doença renal crônica consiste na perda progressiva e irreversível das funções dos rins. Em sua fase mais avançada, os rins não conseguem mais manter a homeostase e o tratamento indicado é a terapia renal substitutiva. As grandes vantagens que a transplantação renal apresenta resultam de o rim transplantado ser um órgão vivo que possui todas as funções que lhe são próprias, sendo esta a modalidade terapêutica que faculta uma melhor qualidade de vida e uma maior esperança de vida. O enfermeiro pode fornecer uma assistência integralizada fundamentando-se no processo de enfermagem (PE). Fazendo uso da SAE o enfermeiro pode implementar o cuidado norteado pelo PE que foi introduzido no Brasil por Wanda de Aguiar Horta por meio da Teoria das Necessidades Humanas Básicas. Objetivos: Discorrer sobre a produção científica referente a assistência de enfermagem diante das necessidades humanas básicas no pós-operatório do transplantado renal. Metodologia: Tratase de um estudo descritivo, do tipo revisão integrativa da literatura, cuja busca de informações foi realizada através de bases de dados eletrônicas como SCIELO, LILACS e PUBMED referentes ao período de 2008 a 2016 e manuais especializados. Resultados: No pós-operatório do transplante renal o transplantado pode apresentar eliminação alterada com poliúria relacionada à produção de urina pela presença do enxerto e pela adaptação do organismo ao órgão, sendo necessário que o enfermeiro monitore seu debito urinário, verificando a frequência, a cor, o dor e o volume e o seu estado de hidratação; o desequilíbrio nutricional pode se apresentar em excesso pelo uso do imunossupressor e menor restrição alimentar, necessitando que o enfermeiro controle a ingestão alimentar do paciente, verifique sua percepção quanto a dieta e, se necessário, o encaminhe a outros profissionais; a oxigenação pode estar prejudicada pela presença de distúrbios respiratórios e fadiga que podem se apresentar pela presença da anemia e limitar a deambulação do paciente facilitando a presença de lesões por pressão e complicações tromboembolíticas, designando o enfermeiro a realizar a suplementação nutricional para síntese de eritropoietina e a realização de exercícios físicos. Conclusão: A identificação das necessidades básicas alteradas destes pacientes é fundamental para o progresso da terapia, sendo necessário que o enfermeiro elabore um plano de cuidados específicos para promover o cuidado integral.