Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
O ENFERMEIRO COMO PROMOTOR E INTERMEDIADOR DO VÍNCULO MATERNO-INFANTIL DENTRO DA UTI NEONATAL
Relatoria:
SARAH KELLEY RIBEIRO DE ALMEIDA
Autores:
- AYLLA MONTEIRO MACONATO
- CARLA OLIVEIRA SHUBERT
- DAIANE DE OLIVEIRA CAMPOS DA VEIGA
- FERNANDA VASCONCELOS DA SILVA MARQUES
- TACIANA SILVA NOGUEIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o período neonatal como o tempo compreendido entre o nascimento até o 28º dia de vida completo. Ao nascer, o recém-nascido passa por diversas mudanças/alterações nas suas funções vitais para conseguir adaptar-se à vida extrauterina. Quando essa adaptação é ineficaz ou apresenta distúrbios clínicos e/ou cirúrgicos, faz-se necessária a internação deste bebê numa UTI Neonatal (UTIN) para obter-se uma assistência mais específica. A UTIN é uma unidade fechada, com horários de visita pré-estabelecidos pela instituição, onde o profissional de enfermagem é o intermediador da relação mãe-bebê e precisa agir de forma a reconstruir essa interação interrompida pela separação e/ou contato limitado pela internação. Objetivos: Identificar a importância da relação mãe-bebê dentro da UTIN e ressaltar a assistência de enfermagem nessa hospitalização. Metodologia: Revisão integrativa, com abordagem qualitativa e cunho descritivo. Teve como base de busca a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Critérios de inclusão: textos completos, em língua portuguesa e num corte temporal de 5 anos (2012-2016). Foram encontrados 13 artigos, porém 4 estavam duplicados, totalizando 9 artigos. Resultados: Obteve-se a criação de 3 categorias temáticas: “A relação da equipe de enfermagem com as mães na UTIN”, “Percepção materna em relação aos filhos hospitalizados” e “Intervenções de enfermagem no cuidado ao bebê na UTIN”. Conclusão: A presença materna é fundamental para ajudar no crescimento e no desenvolvimento físico e emocional do bebê, reduzir tempo de internação, favorecer o vínculo, a lactação, dentre outros. O profissional de enfermagem precisa estar apto para prestar assistência adequada, não só ao neonato, mas também à família, orientando, auxiliando e estimulando o desenvolvimento do vínculo. A hospitalização do RN faz com que a formação desse elo seja prejudicada devido ao contato limitado da mãe com o filho, causada principalmente, pelos equipamentos tecnológicos e o ambiente estranho e amedrontador da UTIN. Sendo assim, a junção dos cuidados por parte da equipe de enfermagem e dos responsáveis pelo neonato é essencial para garantir a ele um atendimento integral e promover saúde.