Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
PREVALÊNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA
Relatoria:
ALYNE SANTANA DE JESUS
Autores:
- José Marcos de Jesus Santos
- Rosemar Barbosa Mendes
- Felipa Daiana Bezerra
- Monyelle Yonara Ferreira Santos
- Ana Paula Cruz de Lisboa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Trabalho, Ética e Legislação profissional
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O aleitamento materno é considerado pelo Ministério da Saúde como a melhor estratégia de vínculo, afeto, nutrição e proteção à criança e a mais sensível e econômica intervenção para redução da morbimortalidade infantil. Vale ressaltar que a amamentação na primeira hora de vida está associada com a oferta de um aleitamento mais prolongado, além de ser considerado um indicador de excelência pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Objetivo: Avaliar a prevalência da amamentação na primeira hora de vida em uma maternidade de risco habitual em Lagarto, Sergipe. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, com abordagem descritiva, realizado entre os meses de fevereiro e março de 2017 por meio de entrevista com 72 puérperas durante a internação hospitalar na maternidade Zacarias Júnior em Lagarto, Sergipe. Os dados foram explorados pelas técnicas univariada e bivariada para obtenção da distribuição dos valores das frequências absoluta e relativa no programa estatístico SPSS (versão 20.0). O trabalho está vinculado ao Projeto Nascer no Caminho da Humanização, com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe sob Parecer nº 1.287.012. Os pesquisadores seguiram as diretrizes e normas regulamentadoras preconizadas na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: A prevalência do aleitamento materno na primeira hora de vida na maternidade estudada foi de 48,6% (n= 35). Todavia, ressalta-se que, dentre as mulheres que não amamentaram neste período (n= 37), os principais motivos elencados foram: levaram para examinar e não retornaram em uma hora (56,7%; n= 21) e “meu leite não desceu” (24,3%; n= 9). Apenas uma participante referiu não ter amamentado por opção. Conclusão: A prevalência da amamentação na primeira hora de vida em Lagarto–SE ainda se encontra aquém do recomendado pela OMS. Referências: BRASIL. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar. 2ª ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2015. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf>.Acesso em 28 de maio de 2017. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Infant and young child feeding: a tool for assessing national practices, policies and programmes. Geneva, USA: WHO, 2003. Disponível em: <http://www.who.int/nutrition/publications/inf_assess_nnpp_eng.pdf>. Acesso em 29 de maio de 2017.