Introdução: A adolescência é um período de transição entre a infância e a fase adulta, sendo caracterizada por uma série de transformações biopsicossociais e do desenvolvimento da sexualidade, determinando seu caráter, relações afetivas e seu modo de inserção na estrutura social. Por esta razão, trata-se de uma população vulnerável a diversos acometimentos de saúde, dentre eles, a infecção pelo HIV. Objetivo: Descrever o conhecimento dos adolescentes sobre HIV/AIDS. Metodologia: Estudo bibliográfico, qualitativo. A coleta de dados foi realizada em outubro de 2016, na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando-se as seguintes palavras-chave: adolescentes and HIV and conhecimento. Foram incluídos os artigos publicados no período de 2013 a 2015, aqueles disponibilizados integralmente e escritos em Língua Portuguesa. Excluíram-se aqueles artigos que não atendiam ao objeto deste estudo e os duplamente indexados. Foram identificados 12 artigos, sendo selecionados apenas quatro, após utilização dos critérios de inclusão e exclusão. Resultado: Identificou-se que a faixa etária dos adolescentes estudados ficou entre 13 a 19 anos, e grande parte destes já tinham iniciado sua vida sexual. O HIV/AIDS não é um tema desconhecido para eles, uma vez que muitos relataram conhecimentos sobre a doença e o uso do preservativo como forma de prevenção contra IST/Aids. De acordo com os textos analisados, identificam a relação sexual sem uso de preservativo como um fator de risco para exposição ao HIV. No entanto, suas atitudes não condizem com seus conhecimentos, pois muitos negligenciam o uso do preservativo. Foi possível observar também algumas deficiências nos conhecimentos sobre a transmissão do HIV. Conclusão: Os adolescentes têm algumas deficiências de conhecimento sobre a transmissão do HIV/AIDS. Estes iniciam sua vida sexual precocemente e muitos sem utilizar o preservativo, aumentando sua vulnerabilidade sexual ao vírus. Recomenda-se a implementação de ações educativas, visando à promoção da saúde dos adolescentes, podendo ser realizada em parceria entre instituições de saúde e escolas, através de palestras e rodas de conversa.