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Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
KAREN VANESSA SANTOS DE MATOS
Autores:
- Bianca Emily de Jesus Santos
- Anne Caroline Avelino Santos
- Gleyce Kelle Azevedo da Cruz
- Yasmin de Jesus Santos
- Renata Karyne Teixeira Fonseca
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A lesão por pressão (LPP) é o comprometimento da pele geralmente em áreas de proeminências ósseas como: calcâneos, sacrococcígea, glúteo e joelho e é ocasionada por pressão constante. Para avaliar o risco de desenvolvimento destas lesões são utilizadas algumas escalas, como a de Braden que permite a intervenção eficaz na prevenção de LPP. Os pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tendem a ter elevado risco de adquirir LPP, devido à restrição mecânica, quadros patológicos crônicos, paralisia, trauma e sedação. As úlceras são classificadas segundo o grau comprometimento tecidual e em quatro categorias (C): C- I eritema não branqueável e mudanças na coloração da pele, presença de sinais flogisticos; C- II perda parcial da espessura da pele; C- III perda total da espessura da pele e C- IV perda total da espessura dos tecidos, exposição óssea, tendínea e muscular. Objetivo: Analisar a prevalência de LPP em pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em hospitais públicos. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa na BVS e SCIELO, foram utilizados 10 artigos selecionados de 21 que se enquadravam da temática de LPP em paciente na UTI. Os Descritores foram: Prevalência, Úlcera por pressão, Unidades de terapia intensiva. Para o desenvolvimento desta revisão foram utilizadas cinco etapas: identificação do problema, busca na literatura, avaliação dos dados, análise dos dados e apresentação da síntese do conhecimento. Resultados: A prevalência no Brasil de LPP em pacientes de UTI varia de 22,2 % a 41,2%, estes clientes têm alto risco para desenvolver LPP, por não reagir à pressão excessiva devido à diminuição da percepção sensorial causada por sedativos, analgésicos e relaxantes musculares, estes números mudam para pacientes tetraplégicos que pode atingir ate 60% e idosos com fraturas de colo de fêmur 66 %, seguidos por pacientes crônicos 33%. Neste ambiente o paciente esta submetido a instabilidade hemodinâmica, confinado ao leito, diminuição da mobilidade, oxigenação e perfusão e alem de possuir número excessivo de dispositivos e tecnologias duras. Conclusão: Salienta-se que a prevenção é relevante para a prática clínica e para o cuidado de enfermagem medidas preventivas como Escala de Braden, o uso de colchão pneumático, mudança de decúbito a cada duas horas,hidratação da pele e o uso de placas hidrocoloides ou hidrofibra, visto que a incidência e prevalência de LPP leva ao maior tempo de internação e maiores custos hospitalares.