Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL DOS ÓBITOS INFANTIS NO COMPONENTE PÓS-NEONATAL POR CAUSAS EVITÁVEIS EM GOIÂNIA
Relatoria:
LARISSA SILVA MAGALHÃES
Autores:
- Déborah Evelyn Gomes da Silva
- Hellen Kássia Rezende Silva
- Hérica Fernanda Ferreira Viana
- Maria Aparecida da Silva Vieira
- Nathalia Caetano Barbosa Teixeira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O declínio no número de mortes de crianças constitui uma história de sucesso da saúde pública, além de avaliar a execução de programas ligados à saúde materna-infantil. No entanto, parte dos óbitos infantis ainda ocorre por causas evitáveis ligadas à desnutrição, doenças infecciosas e o acesso da gestante aos serviços de saúde. Observa-se que as causas de óbitos mais frequentes no período pós-neonatal predominam as mortes ligadas às condições ambientais e socioeconômicas. Objetivos: descrever os óbitos infantis por causas evitáveis no componente pós- neonatal no município de Goiânia. Descrição Metodológica: estudo descritivo das crianças menores de um ano que foram a óbitos no município de Goiânia (GO), entre 2012 e 2013. Foram incluídos nascidos vivos no município de Goiânia, entre janeiro de 2012 a dezembro de 2013, as crianças nascidas vivas com peso inferior a 500 gramas, abortos e óbitos fetais foram excluídos. Dados secundários foram coletados no Sistema de Informação em Mortalidade. Resultados: Foram registrados 517 óbitos infantis. Em 2012 foram 271(CMI=12,7) e em 2013, 246 óbitos infantis (CMI=11,2). Dos óbitos, segundo os componentes da mortalidade infantil, 50,9 % foram neonatais precoces, 20,5% neonatais tardios e 28,6 % pós-neonatal. Destes, 64,8% ocorreram por causas evitáveis, 32,9% por causas não evitáveis e 2,3% por causas mal definidas. Conclusão: A maioria dos óbitos por causas evitáveis foram filhos de mães não branca, baixa escolaridade, adolescentes e por parto cesáreo. As principais razões dos óbitos infantis foram às afecções perinatais e anomalias congênitas. Foram mais frequentes as mortes de crianças pré-termos e de baixo peso ao nascer. Referências: LISBOA, L. et. al. Mortalidade infantil: principais causas evitáveis na região Centro de Minas Gerais, 199-2011. Epidemiol. Serv. Saúde, v. 24, v. 4, p. 711-720, 2015. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Pacto Nacional pela redução da mortalidade materna e neonatal. Informe da atenção básica, n. v, p. 1-2, maio/junho, 2004.