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Anais - 20º CBCENF

Resumo

Título:
MORTALIDADE HOSPITALAR EM CRIANÇAS POR CAUSAS EXTERNAS NAS REGIÕES DO BRASIL
Relatoria:
LORRAYNE ALESSANDRA MAIA DE OLIVEIRA
Autores:
  • Lorrayne Alessandra Maia de Oliveira
  • Micaelly Moura de Lemos
  • Cristiane da Silva Ramos Marinho
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: As causas externas, tais como acidentes e violências, determinam uma morbidade representativa, com expressivo número de internações/ano e custos hospitalares consideráveis convertendo-se em importante problema de saúde pública. Atualmente, ocupam lugar de destaque nas estatísticas de saúde na maioria dos países, acarretando custos significativos, além de sequelas e mortes, com mais anos potenciais de vida perdidos do que qualquer outra doença. OBJETIVO: Caracterizar a morbidade hospitalar do SUS por causas externas em crianças menores de 1 ano a 14 anos. METODOLOGIA: Estudo exploratório, descritivo, transversal, quantitativo, realizado de janeiro de 2015 a abril de 2016, com base nos dados do DATASUS. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram notificados 189.533 casos de internações hospitalares por causas externas, sendo a prevalência de 10 – 14 anos em todas as regiões do Brasil. A região sudeste respondeu pelo maior número de internações, 35,04% (66.399) e a Região Centro-Oeste pelo menor número 9,25% (17.536). O maior índice correspondeu ao sexo masculino sendo de 68,25% (129.374) e o feminino a 31,75% (60.159). A média de permanência hospitalar foi de 3,4 dias, tendo sido gasto no período do estudo R$ 130.231.117,20. As regiões nordeste e sudeste juntas registraram 66,46% (640) dos óbitos e taxa de mortalidade de 0,53 e 0,54 respectivamente. Os resultados nos mostram que as causas externas se constituem um representativo número importante de morbidade em todo território brasileiro. Vale ressaltar que estudos envolvendo esta temática podem contribuir para o planejamento e reorganização dos serviços de saúde, nas três diferentes esferas: municipal, estadual e federal. CONCLUSÕES: Estudar as causas e as consequências desse agravo é essencial a fim de se formar um diagnóstico e contribuir para a adoção de medidas de prevenção, controle e assistência.