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Anais - 20º CBCENF

Resumo

Título:
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ACOLHIMENTO COM AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA EMERGÊNCIA
Relatoria:
JOSE HENRIQUE MOREIRA ALBUQUERQUE
Autores:
  • Abigail de Paulo Andrade
  • Antonia Vilane de Souza Moura
  • Roberta Magda Martins Moreira
  • Francisco Meykel Amâncio Gomes
  • Kesia Marques Moraes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Trabalho, Ética e Legislação profissional
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Política Nacional de Humanização (PNH), mais conhecida como Humaniza SUS, surge com o intuito de efetivar e qualificar os princípios que norteiam o SUS com o desafio de gerar novas atitudes dos trabalhadores, gestores e usuários diante dos problemas do cotidiano do serviço. Ligado à PNH surge uma estratégia para a reorganização do atendimento dos serviços de urgência e emergência a partir da classificação do risco de vida, utilizando o acolhimento das necessidades dos usuários como uma tecnologia a ser trabalhada no processo de trabalho (BRASIL, 2009). Objetivo: Identificar a atuação do enfermeiro no acolhimento com classificação de risco na emergência. Metodologia: Trata–se de um estudo exploratório - descritivo com abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada na Santa Casa de Misericórdia de Sobral, entre os meses de setembro e outubro de 2016. Participaram 3 Enfermeiros e 3 técnicos em enfermagem do setor de Urgência Emergência que atuam no Acolhimento com Avaliação e classificação de Risco. Foi utilizada uma entrevista semiestruturada. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual Vale do Acaraú UVA, com número do parecer favorável 1.771.643. Resultados: Quanto aos procedimentos e condutas realizados no acolhimento foi enfatizado sobre a realização de sinais vitais, anamnese, exame físico, curativo e imobilização. Em relação aos conhecimentos e atitudes necessárias ao enfermeiro desse setor, foi relatado que estes necessitam ser proativos, pacientes, ter conhecimento científico, relacionamento interpessoal, trabalho em equipe, agilidade, empatia e propriedade sobre o protocolo de atendimento, o que demonstra que a atuação do enfermeiro vai além de técnicas assistenciais diretamente ligadas aos procedimentos. Conclusão: Observou-se que mesmo referindo à relevância do conhecimento científico na avaliação do paciente, as atividades listadas foram tecnicistas. Diante da interferência da classificação do direcionamento da assistência do paciente, é necessário um maior investimento na qualificação dos profissionais, para que estes possam ressignificar sua conduta a partir dos princípios do cuidado. Referências: BRASIL, Ministério da Saúde. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília, 2009.