INTRODUÇÃO: A depressão é uma doença do organismo como um todo, que compromete o físico, o humor e, em consequência, o pensamento. Uma das formas conhecida dessa doença é a Depressão Pós-Parto (DPP) que afeta tanto a saúde da mãe quanto o desenvolvimento de seu filho. OBJETIVO: Compreender as ações do enfermeiro na identificação dos fatores de risco que podem contribuir para a depressão pós-parto em puérperas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura realizada mediante o acesso as bases de dados BVS e SciELO utilizando os descritores: depressão, puérpera e riscos entre os anos 2010 e 2017. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A partir da análise de dados percebe-se que a depressão no seu uso habitual pode significar tanto um estado afetivo normal, quanto um sintoma, uma síndrome e uma ou várias doenças. Uma das formas conhecida dessa doença é a Depressão Pós-Parto (DPP), um transtorno mental de alta prevalência, que provoca alterações emocionais, cognitivas, comportamentais e físicas, no qual se inicia de maneira insidiosa, levando até semanas após o parto. O profissional da enfermagem a partir da consulta clinica pode detectar variações de humor, de pensamento e comportamentos sugestivos de eventual distúrbio psiquiátrico e com isso desenvolver ações preventivas na rede pública voltada à saúde da gestante/puérpera. A disponibilidade para ouvir a gestante com uma postura de acolhimento por parte do profissional de saúde é o requisito mais importante para a ação preventiva. CONCLUSÃO: Os profissionais de saúde devem planejar e execução de ações preventivas como favorecer o apoio emocional da família, amigos e companheiro, proporcionando segurança à puérpera, e juntamente com os familiares podem transformar momentos de tristeza passageiros em uma fase em que a mulher se sentirá acolhida para expressar seus sentimentos e confiante na sua capacidade de assumir este novo papel.