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Anais - 20º CBCENF

Resumo

Título:
ATITUDES PARA O AUTOCUIDADO NA HANSENÍASE: DESCRIÇÃO NA REDE DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA À SAÚDE
Relatoria:
MATHEUS DE MEDEIROS NÓBREGA
Autores:
  • PAULA SOARES CARVALHO
  • LÍVIA MARIA TRINDADE DE SOUZA
  • SIMÉIA MACÊDO DE LIMA
  • ESTER MISSIAS VILLAVERDE ANTES
  • KAREN KRYSTINE GONÇALVES DE BRITO
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A qualidade de vida em pacientes com hanseníase pode se tornar prejudicada frente às incapacidades físicas que a doença de forte potencial poderá desenvolver. No Brasil, pessoas com hanseníase são assistidas também pela atenção secundária à saúde. Nesta a promoção do conhecimento sobre atitudes para o autocuidado precisa se fazer presente, a fim de conter os agravos da doença. Objetivos: descrever o perfil social e clínico dos pacientes com hanseníase atendidos na rede de atenção secundária à saúde no município de João Pessoa (PB) e descrever as suas atitudes para o autocuidado – face, mãos e pés – na hanseníase. Metodologia: pesquisa descritiva transversal de caráter quantitativa, com coleta realizada durante os meses de março a abril/2017 com entrevistas utilizando-se de instrumento validado e prontuários disponíveis no serviço. Estabeleceu-se os critérios de inclusão: voluntários maiores de 18 anos que estariam fazendo uso do esquema poliquimioterápico a partir da 2ª dose. Os aspectos éticos foram preservados com a permissão do Comitê de Ética e Pesquisa parecer n° 59493316000005188. Resultados: a amostra foi composta por 74 pessoas entre 18-82 anos de idade, sexo masculino prevalente (58,1%), assim como: pessoas casadas ou em união estável (52,8%), com ensino fundamental completo ou incompleto (59,5%), multibacilar (85,1%), na forma clínica dimorfa (47,3%) com grau de incapacidade física zero (52,7%). Quanto as atitudes para o autocuidado, a amostra se divide em 74,3% que concorda que observar a face diariamente é necessário, 21,6% que discorda e 4,1% que não sabe sobre a necessidade. A atitude de cuidar dos olhos e nariz diariamente foi parcialmente concordada pela amostra (77%). Também nas ações de autocuidado relacionadas às mãos, como observar e cuidá-las diariamente, obteve-se resultados mais positivos, 86,5% e 90,5%, respectivamente. As atitudes que abordaram a necessidade de observar e cuidar dos pés diariamente também apresentaram melhor positividade, 87,8% e 90,5%, cada uma respectivamente. Conclusão: os serviços de atenção secundária à saúde precisam dar continuidade nas ações preventivas e de promoção da saúde para almejar resultados ainda mais satisfatórios quanto às ações de autocuidado na hanseníase, firmando o pacto com o paciente de reduzir agravos e evitar possíveis sequelas a sua integridade. A enfermagem como forte integrante da equipe multiprofissional possui substancial científico para realizar este cuidado especial.