INTRODUÇÃO: O câncer de colo uterino tem elevado potencial de cura se diagnosticado precocemente. O rastreamento é feito através do exame de Papanicolaou, ofertado nas unidades básicas de saúde e realizado pelo enfermeiro, devendo este, orientar e avaliar as usuárias com alterações cervicais, dando seguimento aos casos suspeitos com os encaminhamentos necessários. OBJETIVO: Realizar levantamento sobre o papel do enfermeiro das unidades básicas de saúde no encaminhamento de usuárias com alterações no exame de Papanicolaou. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nos meses de Abril e Maio de 2017 nas bases de dados SCIELO, LILACS, MEDLINE e BDENF, utilizando os descritores: “Teste de Papanicolaou”, “Enfermagem” e “Programas de Rastreamento” com artigos publicados em português entre os anos de 2009 e 2017. RESULTADOS: Foram encontrados 17 artigos relacionados ao câncer de colo uterino, sendo selecionados 4 estudos pertinentes com o objetivo da pesquisa. Verificou-se que o enfermeiro durante a consulta de enfermagem é responsável pela coleta do exame e entrega dos resultados, esclarecendo dúvidas das usuárias e recomendando a repetição do exame em um período de 6 a 12 meses quando o resultado apresentar laudo controverso e subjetivo ou a realização de exames complementares para confirmação do diagnóstico quando as lesões forem identificadas, encaminhando essas mulheres para avaliação médica e a realização de colposcopia, principalmente quando apresentarem anormalidades acentuadas. CONCLUSÃO: O enfermeiro que atua na atenção primária é importante na identificação de lesões no colo uterino das usuárias das Unidades Básicas de Saúde visto que o responsável pela realização do exame Papanicolaou e encaminhamentos necessários para realização de exames complementares ao diagnóstico e tratamento do câncer de colo do útero. REFERÊNCIAS: BATISTA, M. L. S. et al. Resultados citopatológicos de mulheres que realizaram exame do colo do útero em um laboratório escola da Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO: estudo de prevalência. J. Health Sci Inst. 2012;30(3):201-5. SANTOS, U. M.; SOUZA, S. E. B. PAPANICOLAOU: DIAGNÓSTICO PRECOCE OU PREVENÇÃO DO CÂNCER CERVICAL UTERINO? Revista Baiana de Saúde Pública v.37, n.4, p.941-951 out./dez. 2013. LAGANÁ, M. T. C. et al. Alterações Citopatológicas, Doenças Sexualmente Transmissíveis e Periodicidade dos Exames de Rastreamento em Unidade Básica de Saúde. Revista Brasileira de Cancerologia 2013; 59(4): 523-530.