Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
CARACTERISTICAS CLINICAS DE CRIANÇAS COM LESÃO POR PRESSÃO EM UM HOSPITAL UNIVERSITARIO
Relatoria:
AGOSTINHA PEREIRA ROCHA NETA
Autores:
- ALINNE SUELMA DOS SANTOS DINIZ
- KEZIA CRISTINA BATISTA DOS SANTOS
- MARA ELLEN SILVA LIMA
- FRANCISCA JADE LIMA DE ANDRADE SILVA
- TAMIRES BARRADAS CAVALCANTE
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As complicações cardíacas e neurológicas são descritas como principais diagnósticos associados às crianças com lesão por pressão. Aquelas que se encontram em situação clínica grave e instabilidade hemodinâmica, são constantemente sujeitas a procedimentos invasivos e permanecem durante longos períodos no leito favorecendo o desenvolvimento de lesão por pressão. Objetivos: identificar as características clinicas de crianças com lesão por pressão em um hospital universitário, caracterizando-as através de dados clínicos como diagnósticos, morbidades, medicamentos em uso e tempo de internação. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, transversal de abordagem quantitativa. Os dados foram organizados no Microsoft excel e exportados para o Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 20.0. Aspectos éticos: A pesquisa segue os princípios éticos estabelecidos na Resolução CNS/MS nº466/12, com parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa – CEP n° 1.731.709. Resultados: Das 101 crianças internadas no período da pesquisa, fizeram parte da amostra 7 crianças que apresentaram lesão por pressão. Os principais diagnósticos médicos encontrados foram cardiopatias (42,9%) e mielomenigocele (28,6%). No que diz respeito às comorbidades destacaram-se ventilação mecânica e bexiga neurogênica, cada uma acometendo 28,6% dos pacientes. Quanto às medicações, os antibióticos e os protetores gástricos (85,7%) foram mais utilizados seguidos dos diuréticos e analgésicos (71,4%). O tempo de internação variou de 19 a 226 dias e a média foi de 130,2 dias. Conclusão: Quão mais crítico é o estado de saúde da criança, menos tolerante a pele e suas estruturas de suporte, maior o risco de desenvolver lesão por pressão. Referências: CROZETA, K; STOCCO, J.G.D; DANSKI, M.T.R; MEIER, M.J. Úlceras por pressão em neonatos e crianças: perfil epidemiológico e clínico. Rev. Min. Enferm. abr./jun; 14(2), 2010; MENDONÇA, M.C.S.; Protocolo de Prevenção de Lesão por Pressão no Serviço de Cardiologia Pediátrica do Hospital de Santa Marta. [Dissertação]. Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Curso de Mestrado em Enfermagem, 2012.