Introdução: As taxas elevadas de pessoas acometidas por Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), é motivo de preocupação no cenário da saúde no Brasil e no mundo. A cultura, as práticas sexuais, os aspectos econômicos e sociais são alguns dos fatores que influenciam para que o indivíduo se torne vulnerável a esses agravos. Objetivo: Identificar e analisar a vulnerabilidade dos estudantes universitários às Infecções Sexualmente Transmissíveis. Metodologia: Estudo descritivo, quantitativo, realizado com 235 estudantes de graduação de duas universidades localizadas no município do Rio de Janeiro, no ano de 2014/2015. Participaram 115 estudantes do curso de enfermagem (A) e 120 do curso de educação física (B). Os participantes responderam a um questionário estruturado e os dados foram analisados com aplicação da estatística descritiva. Resultados: Existe predomínio de jovens entre 18 e 21 anos (A: 37,4% e B: 61,67%). Na enfermagem há a prevalência de mulheres (89,6%) e equilíbrio entre os sexos na educação física (50%). Estudantes que são sexualmente ativos (A: 83,5% e B: 87,50%), e que usaram preservativo no primeiro intercurso sexual (A: 59,3% e B: 78,10%). Fazem uso de preservativo com parceiros fixos (A: 51,2% e B: 46,67%) e casuais (A: 85,02% e B: 83,00%). Os estudantes afirmam ter todo conhecimento acerca das formas de transmissão das IST (A: 71,3% e B: 32,50%). Conclusão: Os participantes informaram que se relacionam com pessoas que conhecem através da internet e em suas práticas sexuais existe descontinuidade no uso do preservativo com parceiros fixos. Entretanto, a maioria adota o preservativo em relacionamentos casuais. Embora afirmem que detém conhecimento sobre a transmissão das infecções sexualmente transmissíveis os jovens apresentam comportamento de risco e, portanto, são vulneráveis às Infecções Sexualmente Transmissíveis. Nesse contexto,são oportunas ações para o esclarecimento do grupo acerca da prevenção das IST e preservação da saúde sexual.