Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
INCIDÊNCIA DE ÓBITOS MATERNOS POR INFECÇÃO PUERPERAL NO ESTADO DO MARANHÃO
Relatoria:
IRIS MARIA DA SILVA
Autores:
- DANIEL ASER VELOSO COSTA
- DAVI ABNER VELOSO COSTA
- LILIAN MARIA VELOSO COSTA
- CARLA PATRICIA TOLEDO NAZARENO
- SILVIO GOMES MONTEIRO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A infecção puerperal é compreendida como qualquer infecção do trato genital feminino que acontece concorrente ao parto e nascimento. Constitui-Se umas das principais causas de morbidade e mortalidade materna, sendo no Brasil, a quarta causa de mortalidade desse tipo, apresentando índices de 1% a 7,2%. Objetivo: Descrever a incidência dos óbitos maternos por infecção puerperal nos últimos 7 anos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo,realizado de Janeiro a Abril de 2017, com abordagem quantitativa, realizado através de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde de 2010 a 2016, além da busca ativa em artigos publicados nas plataformas virtuais SCIELO, LILACS E PUBMED, utilizando as palavras-chave " mortalidade materna" e "Epidemiologia".Resultados: Os locais de maior prevalência das infecções são no sítio de inserção da placenta, abdome e região perínea. O parto cesáreo, por ser cirúrgico e invasivo, apresenta maior número de complicação, se comparado ao parto natural. Em todo o Brasil, desde 2010, foram registrados 7477 óbitos maternos por causas diretamente relacionadas ao parto, destes, cerca de 9% são de causas puerperais infecciosas. Destes casos,por infecção, o Maranhão tem registro de 49 mulheres, mantendo uma constante média de 7 casos por ano. Quanto aos dados da capital do estado, 40,8% casos foram registrados. Conclusão: Mesmo com avanços científicos e tecnológicos na área da saúde, a infecção puerperal ainda é considerada um importante problema de saúde pública, evidenciada pela alta morbidade e letalidade. A média anual de casos no Estado do Maranhão revela uma proporção ainda significante, sendo importante a consideração de casos sub-notificados e a carência de dados que investiguem mais precisamente a origem da infecção puerperal nos casos. Referências:BRASIL. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Manual dos Comitês de Mortalidade materna. 3 ed. Brasília; 2007. BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Analise de Situação em Saúde. Guia de Vigilância do Óbito Materno. Brasília; 2009. BRASIL.Uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da mulher. Saúde Brasil 2011. Brasília: 2012. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_brasil_2011.pdf>.BRASIL.Manual de normas técnicas para Vigilância Epidemiológica do Óbito Materno, Infantil, Fetale com Causa Mal Definida. 2010. Disponível em:< www.saude.ce.gov.br.