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Anais - 20º CBCENF

Resumo

Título:
LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DA LESÃO POR PRESSÃO
Relatoria:
KAREN VANESSA SANTOS DE MATOS
Autores:
  • ANNE CAROLINE AVELINO SANTOS
  • BIANCA EMILY DE JESUS SANTOS
  • GLEYCE KELLE AZEVEDO DA CRUZ
  • YASMIN DE JESUS SANTOS
  • RENATA KARYNE TEIXEIRA FONSECA
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A formação das lesões por pressão (LPP) é iniciada pelo aumento da pressão nos capilares sanguíneos por tempo prolongado levando à isquemia (redução do fluxo sanguíneo local) e alterações no suprimento de nutrientes, oxigênio e energia nos tecidos muscular, tegumentar e ósseo. A prevalência destas lesões são as proeminências ósseas como região sacral, tuberosidade isquiática, calcâneo e trocânter do fêmur. O Laser de Baixa Intensidade (LBI) é usado como um tratamento profundo e efetivo por acelerar a cicatrização da LPP e reduzir o tempo de internação e os custos. Objetivos: Analisar a importância da laserterapia no tratamento de LPP no ambiente hospitalar e observar os principais diagnósticos e prescrições de acordo com NANDA e NIC. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada de Fevereiro a Abril de 2017 sobre a laserterapia no tratamento da LPP em artigos publicados nos últimos 5 anos. As bases de dados acessadas foram Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scielo e Pubmed, utilizando os descritores Lesão por pressão, Laser, Cuidados de enfermagem. Resultados: Os diagnósticos (D) e prescrições (P) que mais se enquadram para estes pacientes são (D1) Dor aguda relacionada a agentes lesivos e evidenciada por relato verbal. P: Aplicar escala de dor, e se dor maior que 5, administrar analgésico SOS conforme prescrição médica; observar e anotar características, intensidade, localização e duração da dor. (D2) Integridade da pele prejudicada relacionada abrasão caracterizado por destruição de camadas da pele. P: Monitorar o local do comprometimento cutâneo pelo menos uma vez ao dia, atentar para mudanças de coloração, presença de sinais flogísticos; monitorar as práticas de cuidado da pele ao cliente e individualizar o plano de acordo com as condições de pele. (D3) Déficit no autocuidado para banho relacionado a prejuízo musculoesquelético evidenciado por relato verbal. P: Oferecer privacidade e proporcionar área de banho sem tráfego; caso paciente apresente dificuldade de locomoção, realizar banho no leito. Conclusão: Através desta revisão foi possível compreender e esclarecer a importância da utilização da laserterapia com laser de baixa intensidade no tratamento da LPP, tanto para reduzir o tempo de internação e melhora do quadro clínico quanto para diminuir os custos hospitalares.