Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM FRENTE AO PACIENTE COLOSTOMIZADO
Relatoria:
MARGARIDA FERNANDES DE ARAUJO
Autores:
- PEDRO FERNANDES DE ARAUJO
- CICERO FERNANDES DE ARAUJO
- JOSIVAN FERREIRA DA ROCHA
- JOSENILDA PEREIRA DOS SANTOS
- MARCIA DANSTAS DOS SANTOS
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O termo estomia significa construção de uma nova abertura por meio cirúrgico, o qual é feito quando há necessidade de desviar, temporária ou permanentemente o trânsito normal das eliminações intestinais. Recebe denominação específica mediante sua localização no segmento corpóreo, tal como ileostomia e colostomia. O paciente que se submete a esse procedimento, altera a sua fisiologia gastrointestinal, auto estima, imagem corporal, além de outras modificações, devido a isso, o paciente necessita de uma assistência multiprofissional, qualificada, humanizada e com um olhar diferenciado. Objetivo: Relacionar a problemática dos pacientes colostomizados e a assistência de enfermagem. Metodologia: Revisão da bibliografia, realizada na cidade de João Pessoa, no período de maio de 2017, no qual foram utilizadas pesquisas nas bases de dados on line como Medline, Bdenf e Lilacs, com os descritores em saúde: colostomia, assistência ao paciente e cuidados de enfermagem. Foram analisados 16 publicações e utilizados 05. Resultados: A Associação Brasileira de Ostomizados informa que aproximadamente 33.864 pessoas são estomizadas no Brasil. Deste quantitativo, 4.176 correspondem a região Nordeste e 496 ao estado da Paraíba. No Brasil, a portaria nº 400, de 16 de nov. de 2009, institui as Diretrizes Nacionais para Atenção à Saúde das Pessoas Estomizadas no âmbito do SUS, onde busca garantir ao estomizado a atenção integral à saúde por meio de intervenções especializadas. O estoma não pode ser controlado voluntariamente, onde surge a necessidade de usar a bolsa coletora. Frente a essa problemática, a assistência de enfermagem ao colostomizado não requer somente cuidados físicos ou de troca de bolsa. É necessário um planejamento da assistência ao longo do período perioperatório, realizar ações de orientações para o autocuidado, prevenção de complicações nas estomias, proteção da pele adjacente do estoma onde será aderida a bolsa, apoio psicológico, bem como integração das intervenções com toda equipe, dessa forma possibilitando uma melhor assistência e permitindo então uma melhor qualidade de vida ao paciente. Conclusão: Fica perceptível que a colostomia trás um grande impacto na vida dos pacientes, o qual, gradativamente, vai sendo minimizado através da adaptação a nova condição de vida e da assistência prestada. Dessa maneira, percebe-se a grande importância do enfermeiro para a execução da assistência do cuidado ao paciente colostomizado.