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Anais - 20º CBCENF

Resumo

Título:
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER NA VERSÃO DA MÍDIA IMPRESSA PARAENSE E OLHAR DA ENFERMAGEM
Relatoria:
EURIANE CASTRO COSTA
Autores:
  • Vera Lúcia de Azevedo Lima
  • Gesiany Miranda Farias
  • Adria Vanessa da Silva
  • Victor Assis Pereira da Paixão
  • Raine Marques da Costa
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A violência é um fenômeno sócio-histórico que acompanha todas as experiências da humanidade. No Brasil, pesquisas apontam a gravidade das violências sofridas pelas mulheres, tipo de violência sexista, sendo em 70% dos casos cometidas por parceiros ou ex-parceiros conjugais (GUIMARÃES, PEDROZA, 2015). A cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil, a cada 2 minutos 5 mulheres são espancadas e a cada duas horas uma é assassinada (SANTOS, 2013). Neste contexto, a Enfermagem visa escavar o conhecimento acerca do fenômeno da violência contra a mulher, e dessa forma, possibilitar ações por meio de intervenção profissional. Objetivo: Descrever o perfil da violência contra a mulher na região metropolitana de Belém narrada pela mídia impressa paraense. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa. Foram consultadas edições do jornal O Liberal, de janeiro a maio, publicadas no ano de 2016, sobre a violência contra a mulher ocorrida no mesmo ano na Região Metropolitana de Belém. Resultado: Foram lidos 152 exemplares do jornal e encontradas 36 notas referentes aos casos de violência contra a mulher cometida por homem. A faixa etária predominante é 20 a 24 anos com 22% de registros. Em relação ao local de ocorrências da violência, 53% foram na residência. Dos tipos de violências cometidas há registro de violência física, psicológica, verbal, sexual e constrangimento. A violência física lidera com 75% das ocorrências por agressões e espancamento. Quanto ao grau de parentesco com a vítima, 17% o agressor era o companheiro. Conclusão: Conhecer o perfil da violência contra a mulher e do autor de violência se faz necessário para a inclusão de políticas públicas que visem ações para minimizar a violência contra a mulher, nas quais se estabeleça instrumentos que incluam a esse homem uma visão de que a agressão exige muito mais do que a punição prevista em lei, envolvendo, além da penalização, soluções que melhor reeduquem esse indivíduo.