Introdução: De acordo com o Ministério da Saúde (MS) atenção humanizada envolve além de conhecimento, práticas que promovem o parto e nascimento saudáveis, evitando procedimentos desnecessários e preservando sua autonomia1. A enfermagem está diretamente ligada ao processo parturitivo, representando a categoria mais tem a contribuir para uma assistência humanizada à parturiente, diminuindo ao máximo o numero de intervenções desnecessárias. Objetivo: Relatar a contribuição da Enfermagem para a redução da violência obstétrica. Metodologia: Relato de experiência de caráter descritivo acerca da vivência de acadêmicas de enfermagem durante a coleta de dados da pesquisa apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso a Faculdade Estácio de Sergipe, no período de março a abril de 2017. Resultados: As principais contribuições da Enfermagem para a redução da violência obstétrica estão relacionadas ao atendimento humanizado da equipe, conhecimento técnico-científico sobre o processo parturitivo e as capacitações que ocorrem no serviço. Com isso, a quantidade de procedimentos desnecessários executados na mulher seria reduzido e as práticas para promover conforto à paciente e ajudar no trabalho de parto seriam otimizadas. Conclusões: O desconhecimento da equipe sobre humanização no parto aumenta os números de violência obstétrica. Apesar de a humanização ser um tema muito discutido na atualidade, ainda há muito a se fazer para que isso se torne uma realidade na vida das parturientes. A enfermagem poderia contribuir de forma mais incisiva para a redução da violência no parto, principalmente se passasse por educação em serviço com mais frequência.