Introdução: O câncer é uma das doenças que mais leva a óbito no Brasil. Sendo causado por uma multiplicação excessiva de células em determinadas regiões do corpo. Se não tratado, acaba se espalhando pelo corpo e atacando vários órgãos, o que pode levar a morte do indivíduo. O diagnóstico rápido e tratamentos com quimioterapia ainda são os recursos disponíveis mais usados no combate ao câncer. Objetivo: descrever a internações causadas pelo câncer de mama em indivíduos acima de 15 anos, no Brasil, entre os anos de 2008 a 2016. Metodologia: É um estudo epidemiológico realizado por meio de consulta ao sistema de informação hospitalar (SIH-SUS), disponibilizado pelo DATASUS. Foram consultados os dados de internações referentes ao período de 2008 a 2016. Estes dados obtidos foram reorganizados no Microsoft Office Excel e Word e analisados por meio de estatística descritiva. As variáveis estudadas foram internações, óbito taxa de mortalidade. Resultados: Foram registados 290.629 casos de internações por câncer de mama, havendo assim um aumento a cada ano. Contendo uma maior ocorrência de registros de internação dentro da faixa etária de 50 a 59 anos (n=122.829; 27,53%), logo em seguida de 40 a 49 anos (n=110.305, 24,72%). As internações segundo o sexo verifica-se que o feminino apresentou o maior número (n=59675093, 59,21%) casos. Porém a taxa de óbitos, no sexo masculino mesmo com o número menor de internações (n=41107890, 40,79%) obteve a maior incidência de óbitos (n=2093818, 54,37%). Os casos foram maiores em pacientes da cor branca (n=32787483, 48,19%). A Região Sudeste tem maiores registros de casos de internações (n=3913586; 38,82%) e maior número de óbitos (n=1862152; 48,35%), seguido pela maior taxa de mortalidade 4,76%. Sendo menores estes números na região Centro-oeste com (n=7887214, 7,83%) casos, e menor índice de óbito na Região Norte (n= 189817, 4,93%) e com um percentual de mortalidade de 2,16%. Conclusão: A análise dos resultados da taxa de mortalidade por câncer de mama no Brasil mostra-se crescente a cada ano, onde a pesquisa mostra maior taxa de mortalidade no sexo masculino, e maior internações no feminino. Contendo um maior percentual de taxa de mortalidade na Região Sudeste. É necessário maior estudo diante dessa temática, isso porque a neoplasia é a segunda doença que mais leva a óbito no Brasil. Tornando se relevante a obtenção de dados sobre a mesma, para o aumento de ações e políticas públicas.