Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
AUTOMEDICAÇÃO ENTRE GESTANTES: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA NACIONAL E INTERNACIONAL REFERIDA NA LITERATURA
Relatoria:
VANESSA KELLY DA SILVA LIMA
Autores:
- NAYARA RAPHAELLA FIDELIS COSMO
- FRANCISCA ASLANA NARGILA SOUSA PEREIRA LOPES
- ISABELLY GOMES DE OLIVEIRA
- RAYLLA ARAÚJO BEZERRA
- LYDIA VIEIRA FREITAS DOS SANTOS
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A automedicação é a prática de utilizar medicamentos por iniciativa própria ou por indicação de pessoas não habilitadas para tal fim. O uso de medicamentos na gestação é considerado um desafio, pois pode implicar em dano para a gestante ou concepto, considerando que um grande número de fármacos atravessa a barreira placentária, podendo vir a ocasionar diversos problemas congênitos. O objetivo do estudo foi descrever a epidemiologia da automedicação entre gestantes referidas na literatura nacional e internacional. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com enfoque na descrição da epidemiologia da automedicação na gestação através dos apontamentos realizados em estudos anteriores. As bases de dados usadas para busca foram: Lilacs, Scielo, Medline, BDENF e PUBMED; e descritores: automedicação, gravidez, gestantes, self medication, pregnancy e pregnant. O levantamento foi realizado durante os meses de janeiro e fevereiro de 2017. Após as etapas de seleção dos artigos foram incluídos, neste estudo, 25 publicações com conteúdo publicado entre os anos de 1999 e 2013. Os lugares de realização dos estudos totalizaram 20 países, com ressalva para a Índia, Etiópia, Nigéria e Brasil que apresentaram mais de um artigo publicado relacionado a proposta. Os demais abrangeram um único ou mais de um país por publicação. A prevalência de automedicação variou de 8% com menor índice no Reino Unido, e com maior prevalência apareceu à Islândia com 93,3%. Os demais países foram: Finlândia (89,2%), Austrália (69,9%), Suécia (62,9%), Noruega (60%), Itália (53,5%), Brasil (47,9%), Nigéria (38,6%), Estados Unidos da América (36,7%), Etiópia (33,3%), Croácia (31,3%), França (30%), Rússia (30%), Índia (30%) e Canadá (15,5%). Os dados mostram que, ao longo dos anos, a automedicação na gestação é um fenômeno mundial que se mantem, visto que, todos os estudos mostraram algum índice de automedicação, com uma prevalência significativa entre os países. Portanto, a elaboração deste estudo remete a necessidade de considerar o hábito de automedicar-se relacionado a conhecimentos e saberes locais, indicando a importância de programas e políticas que abordem a relevância e o impacto que a automedicação em gestantes pode acarretar à saúde materno-infantil. MENON, P.; PAIM, R., SOLDATELLI P. Uso de medicamentos por gestantes. In: Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha. v. 3, n. 3, p. 816-818, set. 2015.