Introdução: Todo Procedimento realizado desnecessariamente durante o cuidado obstétrico, podendo resultar em danos para a paciente é considerado uma violência Obstétrica (VO)1. Dentro desse conceito, a episiotomia é tida não só como um tipo de violência, como também um dos procedimentos mais comuns no meio obstétrico. Objetivo: Investigar a contribuição de produções científicas que envolvessem as temáticas relacionadas à violência obstétrica e episiotomia. Metodologia: O estudo caracteriza-se por ser uma revisão integrativa da literatura, em artigos científicos publicados entre os anos de 2006 a 2016. A coleta de dados foi realizada no período de fevereiro a abril de 2017, nas bases de dados: Literatura Latino-Americano e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). O rigor metodológico foi seguido conforme questionário para a coleta de dados. Os dados foram categorizados e em seguida realizados análise reflexiva sobre os mesmos. Resultados: Há bastante controvérsia ao falar de episiotomia, pois, apesar de ser considerada um tipo de violência há autores que ainda apoiam seu uso, quando muitas vezes não é necessário. A FEBRASGO contraindica o uso de episiotomia de rotina e a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que essas taxas permaneçam entre 10% e 30% dos partos normais, porém o que pode-se perceber é o uso abusivo dessa técnica, mesmo quando não é indicada. Conclusões: Apesar de existirem muitos artigos comprovando que essa técnica pode gerar danos à parturiente e por isso serem contraindicadas na maioria dos casos, pode-se perceber uma realidade distinta do que é recomendado.