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Anais - 20º CBCENF

Resumo

Título:
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER NA PERSPECTIVA TRANSGERACIONAL
Relatoria:
VICTOR ASSIS PEREIRA DA PAIXÃO
Autores:
  • VERA LÚCIA DE AZEVEDO LIMA
  • ANDREY FERREIRA DA SILVA
  • ADRIA VANESSA DA SILVA
  • EURIANE CASTRO COSTA
  • RAINE MARQUES DAS COSTA
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A violência contra mulher é considerada um problema de saúde pública, frente aos agravos ocasionados pela sua ocorrência e pelo auto custo social para o setor saúde, ocorrendo principalmente dentro das relações conjugais, refletindo em toda dinâmica familiar. Os casos de violência não podem ser associados a uma única causa, vista sua complexidade e multiplicidade de fatores, dentre esses os transgeracionais, onde os comportamentos violentos são reproduzidos por influência de experiências familiares. Diante disso a promoção de espaços para discussão, organizados por acadêmicos e profissionais de saúde junto à comunidade, são de grande valor, pois cria-se um ambiente bem heterogêneo, propício para articulação entre saberes e para troca de experiências, aflorando-se opiniões individuas, que se desconstroem por meio do consenso entre os sujeitos, as rodas de conversa enquanto ferramenta, aplicam-se a esses espaços coletivos, favorecendo o aprendizado mútuo e estimulando a criticidade entre os participantes frente a temáticas como a violência. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos enfermagem na organização de uma roda de conversa, para discussão dos impactos transgeracionais da violência contra mulher. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, apresentando a ação realizada por acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal do Pará (UFPA) e profissionais saúde, para uma média de 50 pais, mães e responsáveis de alunos de ensino fundamental de uma escola pública, localizada no Conjunto Julia Seffer no município de Ananindeua-Pará, por meio de uma roda de conversa. RESULTADOS: Através da discursão, procurou-se dialogar com o grupo, questões voltadas para a violência contra mulher, os fatores transgeracionais que exercem influência na reprodução da violência no ambiente familiar e como prevenir esse ciclo. Dessa forma a atividade educativa foi recebida positivamente pelo grupo, evidenciando-se pelo seu envolvimento e suas contribuições, favorecendo o diálogo e estimulando a criticidade. CONCLUSÃO: As rodas de conversa podem ser utilizadas como estratégias para maior compreensão da violência, em um contexto geral e especificamente voltada para a transgeracionalidade, por estimular o empoderamento e enfrentamento dos participantes frente aos problemas apresentados, visando diminuir os agravos, que em casos estremos de violência geram danos físicos aos envolvidos e custos para saúde pública.