A medida indireta da pressão arterial atualmente é um dos procedimentos mais utilizados na assistência à saúde, sendo executada pelos diversos profissionais de saúde, sendo que a falha neste procedimento pode interferir na conduta médica, no tratamento e no controle da doença, podendo acarretar danos à segurança do paciente. Dessa forma, o objetivo do presente foi identificar, em artigos publicados, as evidências disponíveis na literatura brasileira sobre a segurança do paciente e os erros da medida indireta da pressão arterial. Para alcançar tal objetivo foi realizada uma revisão integrativa da literatura, que buscou, a partir dos descritores: blood pressure, education, measurement technique e nurses selecionar produções científicas nas bases de dados da PubMed, SciELO e LILACS. A questão norteadora utilizada neste estudo foi: Quais os principais fatores de erro que influenciam nos valores da medida indireta da pressão arterial e na segurança do paciente? Os critérios de inclusão estabelecidos para este estudo foram: artigos em português, inglês e espanhol disponíveis na íntegra e, produzidos no período entre 2012 a 2017. Os resultados apresentados apontam 54 artigos, após a leitura foram selecionados 15 artigos, os quais responderam a questão norteadora e atenderam os critérios de inclusão. As evidências científicas identificadas nos artigos analisados apontam como principais deficiências em relação ao procedimento da medida indireta da pressão arterial, o paciente manter as pernas cruzadas, a posição incorreta do braço, preferência por dígito terminal zero, manguito inapropriado para a circunferência do braço. Com base nos artigos selecionados conclui-se que há necessidade em se buscar estratégias educativas com o intuito de qualificar os profissionais de saúde para realizarem o procedimento preciso e eficiente, promovendo assim a qualidade da assistência e garantindo a segurança do paciente em relação à identificação do diagnostico médico, tratamento adequado e controle dos problemas de saúde identificados.