Introdução: A fase de pré-escolar caracteriza-se pela maior autonomia, curiosidades e sociabilidade vivenciadas pela criança. Porém, essas habilidades somente se concretizarão se o ambiente em que ela está inserida e as pessoas do seu convívio lhe proporcionarem meios para que ela consiga se desenvolver de forma saudável (HOLFEMANN;DALLABONA, 2012). Objetivo: Analisar o perfil socioeconômico, gestacional, obstétrico e alimentar de pré-escolares do município de Redenção-CE. Métodos: Estudo transversal, descritivo-exploratório com abordagem quantitativa, realizado no Centro de Educação Infantil no município de Redenção-CE no período de agosto/2015 a julho/2016 com 110 crianças na faixa etária entre 3 e 5 anos de idade. Foi utilizado um instrumento com características sociodemográficas, do cuidador (gestacional e obstétrica) e alimentar da criança. Foram respeitados os aspectos éticos no que concerne as pesquisas realizadas com seres humanos de acordo com a Resolução 466/2012. Resultados: Dos 110 pré-escolares avaliados, o sexo masculino e feminino tiveram a mesma proporção (55%). 79,1% das mães eram responsáveis pelos cuidados da criança em domicílio. Com relação à ocupação do responsável, 56,4% se ocupava com os afazeres do lar. 74,5% viviam com o companheiro. No que se refere ao índice de escolaridade das responsáveis, foi em média 9,38 anos. A renda familiar mensal era, em média, 1112,83 reais (±1231,42), variando de 112 reais no mínimo e 8.300 reais no máximo. Em relação às questões de moradia, a maioria vivia em casa própria (78,2%). Todos os entrevistados moravam em casas construídas com material de alvenaria. Quanto a caracterização alimentar do pré-escolar: o número de refeições feitas diariamente foi em média 5,62. As preferências alimentares dos pré-escolares observou-se a prevalência por frituras e produtos industrializados. Referindo-se à idade gestacional, a média foi de 39,47 semanas. A nutrição da maioria das mães durante a gravidez estava adequada (75,45%). As mães apresentaram, em média, 26,4 anos no parto e em média, dois filhos. Conclusão: Na amostra estudada, observou-se que a maioria dos pré-escolares caracterizava-se por pertencerem a uma população de baixa renda. Além de um dado preocupante em que a maioria das crianças preferia e consumia muitos alimentos industrializados. Referências: HOLFEMANN, D.A., DALLABONA, A. Avaliação da saúde de crianças em creches de cidade do sul do Brasil. Rev Paul Pediatr, v. 30, n. 3, p. 321-329, 2012.