Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSA E O USO SIMULTÂNEO DO INFLIXIMAB COM OUTROS FÁRMACOS NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE CROHN
Relatoria:
PRISCILLA CAVALCANTE LIMA
Autores:
- Antônia Mauryane Lopes1
- Grazielle Roberta Freitas da Silva
- André Luís Meneses Carvalho
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As interações medicamentosas são respostas dos fármacos, em que os efeitos de um ou mais medicamentos são alterados pela administração simultânea ou anterior de outros. Objetivo: verificar se há interações medicamentosas com uso simultâneo de infliximab com outros fármacos. Metodologia: o estudo foi desenvolvido por dois métodos. O primeiro trata-se de estudo descritivo, transversal com abordagem quantativa, realizado no período de agosto de 2015 a Fevereiro de 2016 no Hospital Universitário com mostra de 52 pacientes com crohn, de ambos os sexos, adultos e que fazem uso de imunobiologicos para tratamento da doença. O segundo, trata-se de um estudo de revisão, cujo objetivo foi verificar por meio do Micromedex Healthcare Series e Medscape as interações medicamentosas. Essas são tecnologias úteis com informações sustentadas em revisões sistemáticas acerca de medicamentos. Resultados: na primeira etapa, observou-se que os participantes da pesquisa fazem uso simultâneo de infliximab com metronidazol, azatioprina, messalina, clonazepam e corticoides. No micromedex Healthcare Series não houve interações medicamentosas desfavoráveis entres esses fármacos, no entanto houve com outros fármacos, mostrando interações de importantes a moderada com uso de: warfarin, placlitaxel, ciclosporina, sirolimus, tacrolimus, quinidina, phenytoin, terfenadina, alentanil, fentanyl, tizanidine, thioridazine, astemizole, ergotamine, dihydroerfotamine, cisapride, theophylline e pimozide. Todos esses medicamentos concomitantes ao infliximab podem diminuir a concentração plasmática dos medicamentos associados. Quanto ao aumento do risco de infecção o uso simultâneo do infliximab com Anakinra e Tocilzamab podem desencadear esse efeito. Observou-se também, que embora desconhecido, mas importante é uso do infliximab com lactação, evidenciando que o risco infantil não poder ser descartado nessa associação. Na ferramenta medscape observou-se todas essas recomendações, além da interação medicamentosa do hidroxicloroquina, leflunomida, micofenolato com infliximab, bem como uso concomitante de INFLIXIMAB e VACINAS VIVAS, que podem resultar em um risco aumentado de infecção. Conclusão: Há interações medicamentosas de grau importante a moderado com uso simultâneo do infliximab com certos fármacos e com lactação, no entanto não encontrou entre o infliximab como outros medicamentos, que os participantes fazem uso associados.