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Anais - 20º CBCENF

Resumo

Título:
ESTRESSE EM ENFERMEIROS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Relatoria:
KÉZIA KATIANE MEDEIROS DA SILVA
Autores:
  • Clarissa Maria Bandeira Bezerra
  • Milva Maria Figueiredo De Martino
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Trabalho, Ética e Legislação profissional
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Estresse ocupacional ou laboral é originado do trabalho, em virtude da dificuldade do trabalhador em desenvolver suas atividades somadas às exigências do serviço, tornando-se prejudicial à saúde e a qualidade de vida. Estudos afirmam que o trabalho da enfermagem é reconhecido como altamente estressante e isso desencadeia decepção, descontentamentos, desestímulo para exercer a profissão. Objetivo: Verificar o nível de estresse enfermeiros nos turnos diurno e noturno na área hospitalar. Método: Trata-se de estudo descritivo, do tipo transversal, com abordagem quantitativa em um Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN). A pesquisa foi realizada com a amostra de 108 enfermeiros atuantes nos dois turnos. Consistiu na aplicação de questionários para a avaliação um Formulário verificador de dados sociodemográficos da amostra e da Escala de Bianchi modificada para quantificar o nível de estresse. A tabulação dos dados se deu em planilhas e depois em tabelas. Adotou-se nível de significância de 0,05. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas da UFRN, sob o Parecer nº 1.313.575. Resultados: Os dados mostraram que 88,88% dos participantes eram do sexo feminino, com faixa etária de 24-45 anos correspondendo a 84.25% dos trabalhadores, de maioria casados 47,22%. Em maior número encontram-se os que possuem outro emprego 55,56%. Média de tempo de serviço de 12,78 anos. 50% dos participantes referiram praticar atividade física e outros 50% não. O escore para o nível de estresse do turno diurno foi de 2,35 e do noturno 2,31, sendo classificados como médio. Conclusão: O nível de estresse entre os enfermeiros foi avaliado como nível médio em ambos os turnos. Deste modo, nota-se que apesar do resultado sugere-se a necessidade por parte do local de trabalho e dos trabalhadores buscarem medidas para prevenção de fatores desencadeantes de estresse para que este não chegue ao nível alto ou cronifique-se. Ressalta-se que este estudo auxilia na produção científica e no estado da arte das pesquisas sobre estresse nos profissionais de enfermagem. Referências: BIANCHI, E. R. F. Estresse entre enfermeiros hospitalares. 1999. 201f. Tese (Doutorado)-Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo-SP, 1999. SCHIMIDT, D. R. C. Modelo Demanda-Controle e estresse ocupacional entre profissionais de enfermagem: revisão integrativa. Rev Bras Enferm, Brasília, v.66, n.5, p.779-788, 2013.