Introdução: O climatério é entendido como uma fase natural da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. Este período requer uma maior atenção da equipe multidisciplinar, principalmente nas orientações às mulheres acerca dos sinais e sintomas. Objetivo: Identificar na produção científica, em periódicos nacionais, os principais sinais e sintomas apresentados pelas mulheres em climatério e os conhecimentos necessários a equipe multiprofissional para atender essas mulheres. Método: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, em que se utilizaram os descritores: climatério, sinais e sintomas, saúde da mulher. Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico na base de dados: BIREME na qual foram selecionados 03 (três) artigos, a partir do ano de 2010, disponíveis na íntegra e na língua portuguesa. Resultados e Conclusões: A maior parte das mulheres apresentam no período de climatério sintomas vasomotores, psicológicos e urogenitais e destacaram-se: ondas de calor, sudorese noturna, secura vaginal, enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico, dispareunia, insônia, alterações de humor e depressão. Para atender as necessidades das mulheres em climatério, a equipe multiprofissional deve acolher a mulher e estabelecer um vínculo de confiança com base no diálogo e ética. Ainda, é primordial que se estabeleça uma relação de apoio para que as mulheres possam encarar essa nova fase da vida com mais tranquilidade e aceitação visando uma maior qualidade de vida, por meio de uma compreensão das mudanças de seu organismo, seus sentimentos e perspectivas. Para tanto, é necessário que a equipe multiprofissional, de acordo com as funções de que cada membro da equipe deve diagnosticar, tratar e acompanhar as diferentes alterações que possam se manifestar. É importante também, que os serviços de saúde promovam grupos psicoeducativos, espaços de escuta para que as dúvidas possam ser compartilhadas a respeito da vivência do climatério. Por fim, os profissionais de saúde devem manter-se atualizados visando uma abordagem humanizada, bem como incentivando práticas alternativas que possam apoiar de forma satisfatória as mulheres durante o climatério.