Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
ZIKA VÍRUS: ACOMPANHAMENTO DAS GESTANTES SEM HISTÓRIA PREGRESSA E SEM MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Relatoria:
LAINE SILVA SERRA
Autores:
- LUCIENE ROCHA GARCIA CASTRO
- TAYSE DE OLIVEIRA FREITAS
- ÁRINA SANTOS RIBEIRO
- JÉSSICA RAIANE FREITAS SANTOS
- PAULA CRISTINA ALVES DA SILVA
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O acompanhamento pré-natal na Atenção Básica é imprescindível para o bem estar do binômio mãe-filho, pois favorece o rastreio para identificação de fatores de risco, e possibilita ações e intervenções adequadas para garantir proteção. A assistência de enfermagem às gestantes sem história pregressa de Zika e sem manifestações clínicas pode ser realizada pelo Enfermeiro, inicialmente com uma investigação ativa a fim de confirmar a permanência da gestante neste grupo, seguindo com a consulta de enfermagem e priorizando a estratégia da profilaxia. OBJETIVO: Descrever à assistência de Enfermagem no pré-natal às gestantes sem história pregressa de Zika e sem manifestações clínicas. METODOLOGIA: Relato de experiência, produzido pelas acadêmicas de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), enquanto alunas da disciplina Saúde da Mulher no primeiro semestre de 2017. O relato baseou-se nas vivências das atividades práticas realizadas no Ambulatório da Maternidade Maria do Amparo. RESULTADOS: Percebeu-se que durante a consulta é necessário uma minuciosa investigação clínica, a fim de evitar a subnotificação de um caso suspeito e a quebra no fluxo de atendimento da gestante. Após o rastreio, executar o roteiro da consulta de risco habitual, além de, investigar e registrar na caderneta da gestante, assim como no prontuário, a ocorrência de infecções, rash cutâneo, exantema ou febre, orientando-a a procurar o serviço de saúde caso apresente estes sinais e sintomas; esclarecer que a evidência de uma infecção exantemática, durante a gestação, não leva obrigatoriamente à ocorrência de microcefalia no feto. A estratégia adotada para esse grupo estabelece prioridade absoluta à métodos profiláticos, pautando-se nas orientações de proteção contra o Aedes aegypti. CONCLUSÃO: Ao levar em consideração o atual conhecimento fisiopatológico da infecção pelo vírus Zika, não há razões que sustentem alterações na rotina já estabelecida de acompanhamento pré-natal preconizada pelo Ministério da Saúde, contudo, o olhar investigativo da(o) Enfermeira(o) e a adoção de medidas profiláticas são indispensáveis para o rastreio de casos suspeitos de infecção pelo Zika vírus. REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde do Brasil. Ministério da Saúde confirma relação entre vírus Zika e microcefalia, 2015; DUARTE, Geraldo. Infecção pelo vírus Zika durante a gravidez. Rev Bras Ginec Obst, 2016 [citado 2016 maio 17]; 44:2648 https://www.thiemeconnect.com/products/ejournals/pdf.