Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
REALIZAÇÃO DE CURATIVO EM AMBIENTE DOMICILIAR: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Relatoria:
VALERIA ARRUDA VILELA E SILVA
Autores:
- WALBER GINELI DE JESUS
- JONATHAN DA SILVA BORGES
- ROSANE SILVA LIMA
- VAGNER FERREIRA DO NASCIMENTO
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: ferida é uma interrupção do tecido corpóreo. Quando o tecido se rompe, abre porta para patógenos que levam a repercussões negativas para a saúde da pessoa, o enfermeiro deve sensibilizar a comunidade sobre os cuidados/prevenção/tratamento sobre feridas. Objetivo: descrever experiência na realização de curativo em domicílio. Metodologia: trata-se de um relato de experiência, referente à realização de curativos em domicílios, oportunizados através da prática de campo da disciplina de saúde coletiva na graduação em enfermagem da Universidade do Estado de Mato Grosso, campus Tangará da Serra. Os curativos foram realizados em maio de 2016, acompanhados pelo professor responsável da disciplina, na residência de clientes com feridas. Resultados: após surgimento da demanda, o agente comunitário de saúde, nos conduziu até a residência. No local, verificou-se que a cliente apresentava lesões pela extensão do membro inferior direito com presença de fixadores externos, não conseguindo deambular. Apresentava-se consciente, orientada, comunicativa e sem dependência para as atividades de vida diária. A estratégia utilizada pela ESF é a conservação dos materiais do curativo no domicilio, atentando ao planejamento do quantitativo e integridade destes. A ferida apresentava esfacelo e necrose em alguns pontos, as demais áreas, tecido de granulação. Procedeu-se a realização do curativo conforme técnica preconizada em bibliografias atualizadas. Durante a realização do cuidado foram prestadas orientações ao cliente e familiares em relação ao autocuidado frente a ferida/curativo/cicatrização, valorizando o vínculo profissional/cliente. Os desafios observados foram; a escolha do ambiente para o procedimento; a pouca mobilidade do membro em razão da dor; curativos inadequados realizados por familiares e a falta de conhecimento do ACS sobre feridas, que não sustentava as orientações do enfermeiro. Conclusão: ainda que haja barreiras domiciliares, nada impede que curativos sejam realizados nas técnicas corretas. O acompanhamento do enfermeiro é essencial para a evolução satisfatória da ferida, zelando pela segurança, conforto e bem estar do cliente e familiares. Referência: BARROS, M. P. L.; FERREIRA, P. J. O; MANIVA, S. J. C. F.; HOLANDA, R. E. Caracterização de feridas crônicas de um grupo de pacientes acompanhados no domicílio. Rev. Interd., v. 9, n. 3, p. 1-11, 2016.