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Anais - 20º CBCENF

Resumo

Título:
DISTRIBUIÇÃO DA MAMOGRAFIA DE RASTREAMENTO NO BRASIL NO PERÍODO DE 2010 A 2014
Relatoria:
LUÍZA PEREIRA MAIA DE OLIVEIRA
Autores:
  • Virginia Maria de Azevedo Oliveira Knupp
  • Yamê Alves
  • Riva Schumacker Brust
  • Aline Cerqueira Santos Santana da Silva
  • Isabel Cristina Ribeiro Regazzi
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O rastreamento do câncer de mama pode ser uma intervenção sanitária ou um método diagnóstico. Como intervenção sanitária, compreende as ações de convocação da população alvo (mulheres de 50 a 69 anos que realizam exame a cada dois anos), oferta de exame (mamografia de rastreamento), de procedimentos de confirmação diagnóstica e tratamento em tempo oportuno (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2007). Objetivo: Descrever o quantitativo de mamografia de rastreamento na faixa etária de 50 a 69 anos no Brasil no período de 2010 a 2014. Método: Trata-se de um estudo descritivo de base populacional que descreveu o quantitativo de mamografias de rastreamento na faixa etária de 50 a 69 anos no Brasil no período de 2010 a 2014 por meio dos dados contidos no Sistema de Informação do Câncer de Mama (SISMAMA). A análise de dados foi feita com o cálculo da frequência relativa. O presente estudo não foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa porque utilizou dados secundários não identificados (BRASIL, 2012). Resultados: No período analisado verificou-se no SISMAMA 686.895 mamografias de rastreamento no Brasil, dos quais a maior proporção observada em 2011 (25%) e a menor em 2013 (13,4%). O exame realizado na faixa etária de 50 a 69 anos foi observado em 56,8% do total analisado no período seguido dos exames realizados entre as mulheres com até 49 anos (35,3%). Ao longo dos anos foi observado um aumento discreto no quantitativo de exames realizado no grupo etário de 50 a 69 anos, que passou de 55,6% em 2010 para 60,6% em 2014. Conclusão: O rastreamento do câncer de mama ainda é um desafio no Brasil por ser uma prática oportunística e não organizada como descrito nos resultados que mulheres com idade diferente da faixa etária de 50 as 69 anos foram submetidas à mamografia de rastreamento. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Considerando o disposto na Resolução nº 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde, que impõe revisões periódicas a ela, conforme necessidades nas áreas tecnocientífica e ética. 2012. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Cancer Control. Knowledge in to action. WHO guide for efective pogrammes. Detección temprana. (Control del cáncer: aplicación de los conocimientos; guía de la OMS para desarrollar programas eficaces; módulo 3). Geneva: WHO, 2007b.