INTRODUÇÃO: Pais e cuidadores de crianças em cateterismo vesical intermitente limpo (CVIL) passam por mudanças a nível emocional, psíquico e comportamental por ser tratamento alternativo prolongado e muitas vezes, ininterrupto. OBJETIVOS: Realizar buscas em bases de dados acerca da aplicabilidade da Teoria da Adaptação de Roy em pais e cuidadores de crianças em Cateterismo Vesical Intermitente Limpo. MÉTODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica. Realizadas buscas em duas bases de dados: Scielo e LILACS, sendo selecionados artigos escritos em português e/ou espanhol utilizando-se os descritores: Cateterismo Urinário; Enfermagem; Criança e Adaptação. Busca foi realizada em janeiro de 2017. Critérios de inclusão: Artigos completos escritos em português e espanhol entre os anos de 2013 a 2017. Critérios de exclusão: exclusão: Artigos que necessitavam taxa de acesso, artigos duplicados e que não abordaram diretamente o tema. Foram encontrados 76 artigos, sendo utilizados 10. Os artigos foram posicionados em tabelas e organizados de acordo com os assuntos mais discutidos nos trabalhos encontrados. RESULTADOS: A literatura apontou a Teoria de Adaptação de Roy relacionando as competências do enfermeiro frente aos pais e cuidadores de criança em CIL no processo de cuidar e na qualidade de vida da criança e da família. Diante o exposto, o uso do cateterismo vesical intermitente limpo como um tratamento utilizado permite a preservação da função renal, promovendo saúde e preservando infecções urinárias de repetição e doenças graves, bem como a reintegração e a reorganização social do paciente e da estrutura familiar, beneficiando a qualidade de vida e do bem-estar destes pacientes e de sua família, fortalecendo as mudanças de hábito de saúde. CONCLUSÃO: A enfermagem é capaz de modificar os hábitos de vida e de saúde, com a finalidade ajudar o indivíduo e os que o rodeiam a adaptar-se ao meio ambiente e às circunstâncias que o permeiam. REFERÊNCIAS: COSTA, R. C. V.; GUIOTOKU, E. T. S.; KRAVCHYCHYN, H.; ROCHA, J.; CARMO, M. M.; CASTRO Y. P. G. A percepção emocional do cuidador familiar frente à técnica do cateterismo intermitente limpo na mielomeningocele. Acta fisiátrica, v. 19, n. 4, 2012.