INTRODUÇÃO: As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são consideradas problemas de saúde pública sendo a principal causa de morbidade e de mortalidade. A Região Norte ocupa o terceiro lugar a nível nacional em taxas de IRAS, no Estado do Pará1. As maiores taxas de infecção hospitalar são observadas em pacientes nos extremos da idade, em terapia intensiva e nos serviços de oncologia2. OBJETIVO Relatar a experiência de ações educativas em saúde desenvolvida para os profissionais de enfermagem sobre as medidas de prevenção e controle das principais infecções relacionadas à assistência à saúde. METODOLOGIA: Trabalho descritivo, do tipo relato de experiência, realizado por estudantes de enfermagem para profissionais de saúde, no Hospital Ophir Loyola, em Belém/Pará, nos meses de março a abril de 2017. Foram realizadas ações educativas e palestras para os mesmos, onde foram abordados assuntos relevantes ao tema, conforme aos sítios das infecções: Infecção do Trato Urinário, do Aparelho Respiratório, da Corrente Sanguínea e do Sítio Cirúrgico. Diante disto, evidenciamos nas ações as principais recomendações para prevenir e controlar as IRAS, dando ênfase na lavagem das mãos e nas precauções padrão. RESULTADO: Notou-se que, através das atividades educativas a maioria dos profissionais de enfermagem, tanto enfermeiro, quanto técnicos de enfermagem detinham conhecimentos acerca das IRAS que acometem o paciente hospitalizado, porém detinham conhecimento deficiente sobre as principais medidas de prevenção e controle das mesmas. Observou-se também durante a discussão dos temas abordados, principalmente em relação aos cinco momentos da higienização das mãos, que os profissionais de enfermagem desconheciam esses momentos. Após a atividade, os profissionais tiveram um rendimento satisfatório em relação à temática. CONCLUSÃO: Entendemos ser de extrema importância que os profissionais de saúde, principalmente os de enfermagem compreendam os fatores que influenciam a incidência das IRAS, para realizarem ações que possibilitem minimizar os riscos da mesma, contribuindo para a melhoria da qualidade da assistência prestada aos pacientes. REFERENCIAS: 1. LEÃO, R. N. Q; CARNEIRO, I. C. R.S; SANTOS, V. C. Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Medicina Tropical e Infectologia na Amazônia. Belém: Samauma Editorial, 2013. p. 115 e 118. 2. TURRINI RNT et al. Infecção hospitalar e causas múltiplas de morte. Jornal de Pediatria - Vol. 78, Nº6, 2002, p. 485-490.