Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ABORDAGEM AO CÂNCER INFANTO-JUVENIL
Relatoria:
FRANCISCA OLAVIA SAMARA RODRIGUES DORUTEU
Autores:
- Anna Paula Sousa da Silva
- Francisco Railony Vieira Coutinho
- Sarah Luiza do Nascimento Paiva
- Gilcivânia Ferreira Alves
- Luziane Gomes da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O câncer infanto-juvenil acomete crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos. No Brasil, estima-se que surjam, por ano, aproximadamente 9.386 casos de tumores pediátricos e em adolescentes. A sobrevida aumentou no decorrer dos anos, chegando atualmente a uma taxa de 70%. Isso se deve a fatores como, diagnóstico precoce e acesso a tratamentos adequados. O cuidado à criança e adolescente com câncer requer além da inclusão das terapias curativas, do manejo da dor e controle de outros sintomas, o apoio à família, uma vez que o diagnóstico do câncer frequentemente causa um choque percebido pelo desespero dos pais que acreditam ser uma doença incurável relacionando-a com a morte. OBJETIVO: Analisar na literatura científica a abordagem dos profissionais enfermeiros frente ao câncer infanto-juvenil. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa do tipo revisão narrativa da literatura. Foram selecionados artigos na base de dados Lilacs e Scielo, do ano de 2013 a 2017 e que abordassem a temática do câncer infanto-juvenil e a abordagem do enfermeiro. A consulta foi feita no mês de maio de 2017, acessando os trabalhos catalogados, a partir da leitura dos resumos. RESULTADOS: É necessário que a enfermagem ajude a família a reconhecer seus problemas e, caso possível, encontrar soluções para os mesmos. Esta ajuda acontece por meio da comunicação eficaz que influencia a melhor adaptação da criança e do adolescente e família aos sintomas apresentados no câncer. CONSIDERAÇÕES FINAIS O saber do enfermeiro e o resultado não só de conhecimentos teóricos e técnicos adquiridos através de formação formal, como também de saberes práticos adquiridos com a experiência e com a relação que estabelece com os pacientes. Com o tempo e a experiência, o enfermeiro aprende a mobilizar, a integrar e a transferir o conhecimento para a prática, desenvolvendo sua habilidade. Identifica-se que a educação continuada e as atividades multiprofissionais podem resultar na melhoria da qualificação profissional e da assistência prestada ao paciente. REFERÊNCIAS: GUIMARÕES TM, SILVA LT. Cuidados paliativos em oncologia pediátrica na formação do enfermeiro. Rev. gaúcha . enferm. 2017, pp. 2. COSA TF, CEOLIM MF. A enfermagem nos cuidados paliativos à criança e adolescentes com câncer. Rev. gaúcha . enferm, porto alegre (RS), 2010, pp. 776-84.LUZ KR, VARGAS OAM. Estratégias de enfrentamento por enfermeiros da oncologia na alta complexidade. Rev. Bras. Enferm (Online),pp.59-63.