Introdução: os comportamentos sedentários são atividades de baixo gasto energético (≤1,5 equivalentes metabólicos), normalmente realizado na posição reclinada. Estudos apontam o tempo excessivo de tela (assistindo à televisão, jogando videogame e usando o computador), é uma das maneiras frequentemente utilizada para operacionalizar o comportamento sedentário em adolescentes. Objetivo: identificar a prevalência e fatores associados aos comportamentos sedentários em adolescentes. Metodologia: trata-se de revisão integrativa da literatura, realizada em bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs); Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Portal Capes. Os dados foram coletados em maio de 2017. Para tanto, foram empregados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), a saber: “Adolescente,” “Estilo de vida sedentário” e “Fatores socioeconômicos”. Foram encontradas 209 referências, e a partir dos critérios de inclusão (artigos publicado na íntegra que retratassem a temática do estudo; de livre acesso; publicados em português, inglês e espanhol) e dos de exclusão (trabalhos repetidos), chegou-se a 26 artigos científicos (16 – Lilacs; 10 - SciELO) datados de 2010-2016. Resultados/ Discussões: as discussões sobre a acentuada prevalência de adolescentes expostos ao comportamento sedentário têm sido amplamente influenciadas no cenário internacional e nacional pelas ciências da saúde e biológicas, devido a sua associação com diversos problemas de saúde, principalmente, cardiovasculares, metabólicas e psicossociais. Podemos considerar como fatores associados ao comportamento sedentário nesse grupo etário: idade de 14 e 15 anos; classe econômica elevada; nível de escolaridade da mãe elevado; inatividade física; prevalência de sobrepeso e obesidade na adolescência. Sendo, o tempo excessivo de tela o fator com maior relação ao sedentarismo entre adolescentes, e mais elevada no sexo masculino. Conclusão: a progressiva proporção de adolescentes em atividades sedentárias é fator preocupante na sociedade moderna para a saúde pública, assim faz-se necessário a construção de intervenções estratégicas para redução do comportamento de risco.