Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
ORIENTAÇÕES DE ALTA AO RECÉM-NATO EXPOSTO AO HIV/AIDS: O PAPEL DO ENFERMEIRO
Relatoria:
LETÍCIA ALMEIDA DA SILVA
Autores:
- MARIA JAINE LOPES CARVALHO
- Bruna Marreiros Rodrigues
- ANA PAULA MUNHEN DE PONTES
- CAROLINA CABRAL PEREIRA DA COSTA
- MÁRCIO MARTINS DA COSTA
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), a transmissão vertical do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) alcança 25,5% das crianças nascidas de mães infectadas(Sherlock). Destaca-se como aspecto importante o acompanhamento do Recém Nascido exposto ao HIV, por isso recomendas-se aos profissionais o encaminhamento à consulta agendada em serviço especializado, após alta hospitalar da maternidade. O objeto desse estudo trata da orientação de alta realizada pelo enfermeiro aos familiares de recém-natos expostos de HIV/AIDS. Objetivo: Descrever de acordo com as publicações nacionais, os cuidados pós-natal com foco nas orientações de alta aos familiares de recém-nascidos expostos ao HIV. Metodologia: Estudo bibliográfico, de abordagem qualitativa. Coleta de dados realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, em outubro de 2016. Descritores utilizados: Criança and HIV. Foram definidos como critérios de inclusão, artigos publicados entre 2007 a 2014, em português e relacionado a recém-nascidos e de exclusão artigos duplicados nas bases de dados e não aderentes ao objeto de estudo. Encontrou-se 28 artigos, porém após aplicação dos critérios citados foram selecionados 04 artigos. Resultados: Após análise, todos citam o enfermeiro como um profissional fundamental para apoiar as famílias que são afetadas pelo HIV dispensando orientações para proceder durante o período de tratamento preventivo da criança. Sugerem aos profissionais de saúde envolvidos na atenção à criança nascida exposta ao vírus programarem ações educativas direcionadas à prevenção de acidentes domiciliares. Observou se também atenção às orientações de conduta terapêutica para utilização de medicamentos, agendamento de consulta no serviço de referência e restrições a amamentação. Conclusão: Conclui-se que a prática assistencial de enfermagem no aconselhamento neonatal, da criança exposta ao HIV, sinaliza o comprometimento frente às ações de promoção e prevenção preconizadas pelo Ministério da Saúde, bem como o acompanhamento das crianças caso seja diagnosticada. O profissional enfermeiro deve atentar-se para todo tipo de orientação inerente ao HIV, não deixando de prestar toda assistência necessária ao atendimento do recém-nascido exposto e a seus familiares. Torna-se essencial a comunicação efetiva entre as unidades hospitalares e a atenção primária à saúde a fim de possibilitar a identificação e o acompanhamento das crianças expostas pós a alta hospitalar.