Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
CUIDADOS PALIATIVOS EM CRIANÇAS E SUA RELAÇÃO COM A FAMÍLIA: DESAFIOS DO ENFERMEIRO
Relatoria:
ROGÉRIO DE ALMEIDA SILVA
Autores:
- Antônio Carlos da Rocha Pinto Barreiros
- SAWINCK IVAMOTO
- Carolina Cabral Pereira da Costa
- Ana Paula Munhen de Pontes
- Marcio Martins da Costa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Os cuidados paliativos constituem uma abordagem de assistência diferenciada, visando uma melhoria na qualidade de vida aos clientes em qualquer faixa etária. Neste contexto, o enfermeiro precisa desenvolver uma assistência holística e humanizada, pautada na cientificidade, acolhendo as solicitações e promovendo caminhos alternativos para um cuidado digno e de qualidade para o cliente e sua família. Objetivo: Analisar a assistência prestada pelo enfermeiro as crianças em cuidados paliativos e suas famílias. Metodologia: Estudo de revisão bibliográfica, qualitativo, descritivo, realizado na Biblioteca Virtual em Saúde, em maio de 2017. Os descritores utilizados foram: enfermagem oncológica, cuidados paliativos e criança. Incluíram-se os artigos publicados entre 2012 e 2016, disponibilizados na íntegra, no idioma de língua portuguesa, sendo excluídos os duplamente indexados nas bases de dados supracitadas. Assim, foram selecionados 05 artigos. Resultados: Através dos estudos analisados, percebeu-se que, apesar da importância dos cuidados paliativos, existe uma grande necessidade de haver um aprofundamento sobre o aprendizado desta temática, especialmente no campo da enfermagem. Isto porque é imperativo que se realize uma assistência humanizada, possibilitando a construção de um plano de cuidados que viabilize um atendimento holístico à criança em fase terminal e aos seus familiares. O enfermeiro, neste contexto, deve pautar sua atenção em estratégias que permitam a minimização da dor, do desgaste físico e mental, além de possibilitar o fortalecimento do vínculo e dos laços de confiança na tríade paciente – enfermagem–família. Reforça-se que o enfermeiro deve identificar que a família precisa de cuidados para enfrentar o momento de tristeza, e que o mesmo deve saber a forma de lidar com as reações dessas famílias que experienciam o processo de morte da criança, exigindo uma assistência abrangente. Conclusões: O enfermeiro exerce uma posição de destaque neste processo de cuidar, em virtude do desenvolvimento de competências teórico-práticas que viabilizam um atendimento diferenciado e sistematizado. É relevante que se valorize este cuidado, destacando-se os aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais no atendimento à criança e a seus familiares.REFERÊNCIAS:Borges MS, Mendes N. Representações de profissionais de saúde sobre a morte e o morrer. Rev Bras Enferm.2012;65(2):324-31. Silva AF, Becker HI, Motta MGC.A família da criança Oncológica.