INTRODUÇÃO: O programa nacional de imunização (PNI) brasileiro, instituído em 1973, busca oportunizar proteção à saúde e prevenção de doenças. O início da vacinação contra a gripe tinha como grupo prioritário apenas idosos, maiores de 65 anos de idade, a partir da pandemia de 2009 de Influenza A, o PNI foi incluindo novos grupos prioritários – crianças, profissionais de saúde, portadores de doenças crônicas, gestantes e puérperas – buscando reduzir as taxas de incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e redução das internações por causas respiratória grave. O indicador de acompanhamento da cobertura vacinal para além do monitoramento do programa possibilita avaliar a qualidade da atenção dispensada pelos serviços de saúde e desta forma, compreender o processo de planejamento e organização dos serviços de saúde. Este estudo tem por objetivo, avaliar a homogeneidade da cobertura vacinal da Influeza para os diversos grupos prioritários, no município de Coxim/MS. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo, utilizando dados secundários do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização – DATASUS. Os grupos prioritários de interesse do trabalho foram crianças (maiores de 6 meses e menores de 2 anos de idade), trabalhadores da saúde, gestantes e idosos, durante o período do quinquênio 2012-2016, para a população residente no município de Coxim, estado de Mato Grosso do Sul. RESULTADO: O município de Coxim está localizado na região norte de MS, sendo sede da microrregião norte de saúde (do total de 11 regiões), tem 32.159 habitantes e composto por 8 unidades básicas de saúde. Entre os grupos estudados, não há homogeneidade de cobertura vacinal, variando entre os grupos por ano e variando entre os diversos anos para um mesmo grupo. O grupo das crianças, trabalhadores de saúde e idosos sempre atingiu o percentual de 80% de cobertura da população estimada, conforme meta estipulada pelo Ministério da Saúde, apresentando valores médios de 91,56%, 109,34% e 84,86% respectivamente. O grupo de gestantes apresentou média de 75,06%, atingindo a meta proposta apenas no ano de 2012. CONCLUSÃO: Mesmo atingindo as metas propostas, as coberturas não mantêm a homogeneidade, necessitando captação permanente e busca ativa das equipes de saúde, para aumentar a cobertura e garantir uma tendência de cobertura vacinal.