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Anais - 20º CBCENF

Resumo

Título:
CARACTERIZAÇÃO DO ACESSO E LONGITUDINALIDADE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM TERESINA: PERSPECTIVA DO USUÁRIO
Relatoria:
LÍVIA MARIA MELLO VIANA
Autores:
  • Maria Aline de Araujo Brito
  • Tayrone Santos Tupinambá Filho
  • Ivanilda Sepúlveda Gomes
  • Francidalma Soares Sousa Carvalho Filha
  • Iel Marciano de Morais Filho
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Monografia
Resumo:
A Atenção Primária à Saúde (APS) se resume ao primeiro contato da população ao serviço de saúde, tendo a função de porta de entrada. Sua importância se caracteriza pelo acolhimento correto, visando a adesão dos clientes. Dessa forma, tem-se como objetivo geral deste trabalho caracterizar o acesso e a longitudinalidade na Atenção Primária à Saúde em Teresina a partir da perspectiva do usuário. Trata-se de um estudo de natureza exploratória, descritiva de corte transversal com abordagem quantitativa. Realizado no município de Teresina com um total de 160 pacientes. Os dados foram coletados no período de agosto a novembro de 2015 através da aplicação do questionário validado repeitando-se a Resolução 466/2012. Dos 160 usuários, 23,8% tinha entre 26-35 anos, 43,8% referiram estar casados no momento da pesquisa, 46,9% alegaram ter o ensino médio incompleto, 86,3% não estão com a idade-série adequadas, 41,3% diz ter renda familiar entre 2 e 3 salários mínimos, 69,4% diz não depender financeiramente de ninguém. Na avaliação do primeiro contato e da resolutividade 93,8% dizem ter a UBS como local onde buscam aconselhamento quando ficam doentes ou para a manutenção da saúde. Na caracterização da acessibilidade, 100% afirmou que o serviço não abre aos sábados ou domingos e nem fica aberto algumas noites até as 20:00h; 91,3% alegou não ter um telefone para o qual pudesse ligar quando ficasse doente e o serviço estivesse fechado. Do total 53,8% diz ser fácil marcar hora para um consulta de rotina no serviço; 35% afirmou esperar mais de 30min para ser atendido ao chegar no serviço; 40% responderam que não tem que falar com muitas pessoas ou esperar muito tempo para marcar hora. A avaliação da longitudinalidade: 95% dos clientes afirmaram ser sempre o mesmo profissional que lhes atendia no serviço; 92,5% diz ser bem compreendido pelo profissional; 97,5% confirmou que o profissional se faz entender bem; 97,5% alegou não ter um telefone para entrar em contato com o profissional caso tenha uma dúvida. Os pontos positivos se referem à identificação dos usuários para com os profissionais da ESF que é evidenciada pela grande quantidade de pessoas que responderam que não trocariam de serviço (45%). Como pontos negativos se destacam o não funcionamento da unidade em finais de semana e durante o período noturno durante a semana; deficiência no desenvolvimento da PNH e falta de integração com as RAS, bem como a maior utilização do telefone para resolução de dúvida dos usuários.