Anais - 20º CBCENF
Resumo
Título:
AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO SOB PERSPECTIVA DOS RPOFISSIONAIS NA UNIDADE DE TERAPIA
Relatoria:
LIDIANE CORTIVO ASOLINI MORETTO
Autores:
- Géssica Tuani Teixeira
- Marcos Willian da Silva Santos
- Cleidi de Souza da Silva
- Alessandro Rodrigues Perondi
- Lediana Dalla Costa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A escolha pelo tema em questão justifica-se pelo interesse diante de sua forte relevância. Ao buscar a avaliação das práticas dos profissionais de saúde no manejo dor do recém-nascido, busca-se identificar uma estratégia que possa colaborar para melhorar a avaliação e o tratamento da dor por parte dos profissionais da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, bem como a implementação de protocolos que sirvam para nortear o melhor desempenho na prática. Objetivo: avaliar a dor no recém-nascido sob perspectivas dos profissionais de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Métodos: estudo descritivo, exploratório com abordagem quantitativa realizado com 27 profissionais: 04 médicos, 03 enfermeiros, 17 técnicos de enfermagem e 3 fisioterapeutas. Resultados: a equipe de profissionais concordou que o recém-nascido sente dor. O choro foi uma das manifestações comportamentais observadas (88,9%), seguido de irritabilidade (63,0%), expressão facial (88,9%), agitação motora (81,5%), postura de membros superiores e inferiores (77,8%). Os parâmetros fisiológicos utilizados para detectar a presença de dor identificaram a frequência cardíaca (81,5%), êmese, pressão arterial e hipertemia (11,1%) e frequência respiratória (74,1%). O enrolamento de conforto foi à conduta de intervenção não farmacológica mais citada (66,7%), outras condutas foram chupetinha de glicose (40,7%), posicionamento (7,4%), contenção (11,1%), medicação (11,1%), massagem (7,4%), pegar no colo (11,1%) e mãe canguru (7,4%). Conclusão: a equipe reconhece a capacidade do recém-nascido de sentir dor, fundamentada nos indicadores fisiológicos e comportamentais.