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Anais - 20º CBCENF

Resumo

Título:
EDUCAÇÃO SEXUAL E PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM GRUPO DE PLANEJAMENTO FAMILIAR
Relatoria:
ANDRESSA DA SILVA MELO
Autores:
  • LAÍS MONTENEGRO LIMA
  • JOZEMAR DE BARROS SIMPLÍCIO SILVA
  • ARLENE VALÉRIA DO NASCIMENTO
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O grupo de planejamento familiar constitui-se em uma estratégia metodológica em saúde, uma vez que possibilita o desenvolvimento de ações em educação em saúde que se baseiam no exercício dos direitos dos cidadãos, na sua autonomia e liberdade de escolha. Nesse sentido, a abordagem da sexualidade e prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) permeia não somente o acesso à informação em níveis de conhecimento a cerca da promoção da saúde e da prevenção de doenças, mas inclui o desenvolvimento no indivíduo e no grupo a análise crítica da própria realidade. OBJETIVOS: Descrever a experiência dos acadêmicos de enfermagem quanto a ação de educação em saúde voltada à sexualidade e prevenção de IST’s. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, baseado em uma ação educativa realizada durante um encontro do grupo de planejamento familiar na Unidade de Saúde da Família Elza Borges Pereira, São Gonçalo - RJ. Foram utilizadas metodologias ativas, com enfoque a troca de experiências, exposição de dúvidas, aconselhamento e acolhimento das dificuldades, ultrapassando o caráter meramente informativo e buscando a reflexão de questões fundamentais à saúde. Articulou-se as estratégias para obter um levantamento dos conhecimentos, práticas e a atitudes referentes a sexo, sexualidade e medidas de prevenção das IST’s através da aplicação de um questionário. RESULTADOS: A partir dos dados coletados na aplicação do questionário e na escuta atenta as colocações feitas durante as conversas em grupo e troca de experiências, foi possível observar a falta de conhecimento quanto a aspectos necessários para promoção da saúde sexual. O desconhecimento do próprio corpo, da sintomatologia das principais IST’s e o estigma e preconceito sobre questões sobre sexualidade e gênero mostraram-se notórios. Destacam-se também a posição passiva e ineficaz na tomada de decisões em prol da saúde. CONCLUSÃO: As metodologias usadas possibilitaram a percepção do conhecimento dos participantes a cerca das questões relacionadas à saúde sexual, além de evidenciarem uma necessidade latente de aprendizagem e empoderamento dos sujeitos, ampliando seus conhecimentos e estimulando-os a mudanças de comportamentos relativos à sexualidade e a prevenção de patologias advindas das relações sexuais desprotegidas.REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.