Os gastos co internações hospitalares e tratamentos ambulatoriais são explicitamente maiores, do que aqueles destinados a prevenção, quando esses poderiam ser bem mais eficientes a curto, média e longo prazo para os pacientes e sistema de saúde. Assim, estudos regionais sobre morbidade e custos tornam-se relevantes por políticas públicas e na melhoria da gestão do sistema.O presente estudo tem como objetivo descrever social e clinicamente os gastos públicos do Sistema Único de Saúde na Paraíba, com a morbidade hospitalar. Trata-se de um estudo descritivo transversal,de base documental, utilizando o método quantitativo. Os dados foram abstraídos da base de dados online de livre acesso, TABNET/DATASUS, referentes ao período de dezembro de 2016. Foram escolhidas para análise as variáveis sociais (sexo, faixa etária,cor/etnia) e clínicas ( caráter de atendimento e inscrição no CID. Os resultados dos estudos mostra que o perfil social mostra maiores gastos com a população do sexo masculino ( R$1.378,85),nas faixas etárias extremas (<1 ano e entre 60-79 anos de idade), na cor/etnia branca ( R$ 1.483,26) e parda ( R$ 1.134,26). Quanto ao delineamento clínico os gastos mais altos ocorrem entre atendimentos por acidentes de trabalho ( R$ 1.494,72), com CID XV- gravidez, parto e puerpério ( R$ 1.136,00). Conclui-se que o perfil de distribuição dos gastos públicos conforme apresentado pelos resultados, aponta a necessidade de enfatizar ações preventivas na população, como medida a efetivar o cuidado e diminuir possíveis agravos à saúde que acarretam situações de morbidade mais dispendiosas e diminuir quantitativamente o número de hospitalizações e gastos para saúde pública do estado da Paraíba.