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Anais - 20º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL CLÍNICO DE IDOSOS HIPERTENSOS ATENDIDOS NO HIPERDIA
Relatoria:
MILENE MENDES LOBATO
Autores:
  • JOSAFÁ BARBOSA MARINS
  • RAFAEL DE ABREU LIMA
  • ANA HÉLIA DE LIMA SARDINHA
  • STELMA REGINA SODRÉ PONTES
  • JANIELLE FERREIRA DE BRITO LIMA
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O número de pessoas com mais de 60 anos no país deverá crescer muito mais rápido do que a média internacional. Até 2050 a população de idosos duplicará no mundo e triplicará no Brasil e nessa mesma proporção tem aumentado os casos de Doenças Crônicas Não Transmissíveis nessa faixa etária, em especial a Hipertensão Arterial Sistêmica(HAS) e Diabetes mellitus que constituem a primeira causa de hospitalizações. Diante disso, estudos sobre envelhecimento e suas implicações mostram-se relevantes pela necessidade de conhecer essa população, de maneira a subsidiar na criação de ações de saúde voltadas para esse grupo. OBJETIVO: caracterizar o perfil clínico de idosos hipertensos atendidos em uma unidade de saúde de São Luís-MA. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, com 174 idosos, no período de março a abril de 2014. Avaliaram-se aspectos sociodemográficos e clínicos dos idosos por meio de questionários. RESULTADOS: Houve predomínio de idosos do sexo feminino (73,56%), com 60 a 69 anos (58,05%), casados/união estável (40,80%), não brancos (83,33%), nível de escolaridade de 8,6 anos de estudo, com renda media de R$1.082. Não tabagista (64,3%), não etilista (71,8%), IMC sobrepeso (48,3%) e irregularmente ativo (40,8%). Na clínica, 51,7% com níveis pressóricos limítrofe e 35,0% hipertensão, tempo de HAS de 5 a 10 anos (57,4%), 70,7% apresentavam outras morbidades do tipo diabetes mellitus (74,1%) e doenças renais (34,5%). CONCLUSÃO: Desta forma, conclui-se que a maioria idosos hipertensos apresentam perfil semelhante de idosos hipertensos do Brasil, sendo imprescindível que os profissionais de saúde planejem melhores abordagens com enfoque na educação em saúde, visando estimular a prática de hábitos de vida saudáveis e adesão ao tratamento. REFERÊNCIAS: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 160p. Disponível em <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitu s_cab36.pdf>. Acesso em: 06 mai. 2017. 2. OMS. Relatório Mundial de envelhecimento e saúde. 2015. Disponível em http://www.portaldoenvelhecimento.com. Acesso em 06/05/2017.