Introdução: Sendo uma doença infectocontagiosa e aguda, a leptospirose acomete animais e pessoas através da bactéria do Gênero Leptospira. O rato é o principal transmissor, essa doença está intimamente ligada com a falta ou ineficiência de saneamento ambiental, em diversas situações como, esgoto a céu aberto, lixões, alagamentos, rios contaminados; potenciais meios de transmissão da doença. Objetivos: Evidenciar os Dados recentes de Morbidade por Leptospirose no Estado do Maranhão e indicar as ações de Enfermagem para a prevenção. Metodologia: Realizada análise dos dados públicos provenientes do DATASUS/ Ministério da Saúde sobre os registros epidemiológicos da patologia no Estado e busca ativa em artigos, através das Plataformas virtuais SCIELO, LILACS e PUBMED. Resultados e Discussão: Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) apenas 12,1% da população maranhense tem acesso ao tratamento de esgoto, ocupando a 23ª posição em saneamento básico. Tais dados podem justificar o número significante de casos de leptospirose, totalizando 167 casos entre 2010 e 2015. Sendo as estações no estado classificados em períodos chuvosos, entre Dezembro e Maio e não chuvosos, Junho a Novembro; 59,9% dos incidentes ocorreram no período chuvoso e 82,6% foram registrados na Capital Maranhense. Segundo as pesquisas, a melhor forma de prevenção da doença é evitar os locais suscetíveis a presença de ratos e veiculação da doença. Conclusão: Os aspectos sociodemográficos e ambientais são determinantes e condicionantes à infecção humana pela Leptospira, dessa forma, o enfermeiro deve ter conhecimento das formas de transmissão e disseminação dessa patologia a fim de elaborar estratégias que desenvolvam a educação em saúde para a comunidade em que é estabelecido, influenciando positivamente na diminuição dos casos. Referências: 1) Brasil. Ministério da Saúde. Guia de vigilância em saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2014.2) Brasil. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Sistema de Informações de Doenças e agravos de Notificação SINAN/ DATASUS – SIM, 2017.3) SILVA, Luciete Almeida et al . Seroprevalence of and risk factors for leptospirosis in the City of Manaus, State of Amazonas, Brazil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba , v. 49, n. 5, p. 628-631. 4) Ko AI, Galvão Reis M, Ribeiro Dourado CM, Johnson WD Jr, Riley LW. Urban epidemic of severe leptospirosis in Brazil. Salvador Leptospirosis Study Group. Lancet 1999; 354:820-5.