Introdução - A faixa etária que mais cresce no Brasil é a de pessoas com 60 anos ou mais, e muitas destas precisam de melhor acompanhamento para ter uma velhice ativa e saudável. A capacidade funcional é essencial para se ter uma boa qualidade de vida e esta também é de igual importância para àquela, de qualquer maneira as duas precisam estar juntas. A saber, o envelhecimento acarreta várias alterações no ser humano, essas mudanças não são necessariamente drásticas, é preciso desmistificar que qualquer ser humano quando chegar à velhice terá uma mesma reação do corpo para todos, não funciona exatamente assim, cada individuo poderá apresentar diversas peculiaridades e respostas diferentes nesta fase, que há mudanças morfológicas, funcionais e bioquímicas. Objetivo - Investigar a capacidade funcional dos idosos atendidos pelo programa HIPERDIA em uma UBS do município de Coari-AM, quantificar independentes, parcialmente dependentes e dependentes. Metodologia - Trata-se de uma pesquisa de caráter descritiva e abordagem quali-quantitativa, realizada no município de Coari-AM, Os instrumentos utilizados para coletas de dados da capacidade funcional da pessoa idosa foram questionários, estes são: o índice de Katz que avalia as Atividades básicas de Vida Diárias – ABVD, e escala de Lawton que verifica as atividades instrumentais de vida diária – AIVD. Resultado – a avaliação das ABDV demonstrou que as variáveis alimentação e banho foram as que mais apresentaram independência entre os idosos, respectivamente 90% e 88%. Sobre as AIDV os melhores desempenhos foram nos quesitos usar o telefone, cuidar das finanças e tomar remédios na hora certa, com as seguintes porcentagens: 76%, 74%, 72%. Conclusão – confirmou-se que a HAS e/ou DM se bem controladas não é motivo principal para perda da capacidade, todos que fazia uso adequado da medicação estava se sentindo bem e também conseguiam desempenhar suas atividades no dia-a-dia. A diminuição da capacidade funcional não está ligada apenas a senescência, confirmamos nesta pesquisa que os idosos dependentes ou parcialmente dependentes tinham outra doença crônica. Os benefícios desse estudo podem direcionar-se para os entrevistados, profissionais de saúde e para família, pois com os resultados da pesquisa profissionais de saúde terão através destes dados coletados informações para priorização de tomadas de decisões e trabalhando em parceria com os familiares alcançarão o intuito de melhorar a qualidade de vida do público-alvo.