INTRODUÇÃO: O Human Papiloma Vírus (HPV) é responsável por causar diversas doenças através do contato sexual desprotegido, existem cerca de 200 tipos de HPV, e uma das principais doenças causadas pelo mesmo é o câncer de colo de uterino, sendo uma das maiores causas de morte em mulheres no Brasil em decorrência do câncer, 14 tipos são de potencial oncogênico, dentro de cada tipo de cepa do vírus existem os subtipos que são classificados por baixo risco e alto risco oncogênico, estes são 6,11,16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58 e 59.OBJETIVO: Identificar na literatura cientifica os principais aspectos acerca da relação entre o HPV e o câncer de colo uterino. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um revisão integrativa de literatura, sendo utilizado Biblioteca Virtual em Saúde e SCIELO com os descritores “papiloma vírus humano, saúde da mulher e neoplasias do colo uterino”. Os materiais selecionados foram aqueles que atenderam os critérios de inclusão, sendo eles: estar disponível na versão completa e gratuita, grafados em português e que atendam a temática proposta. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O contagio do vírus do HPV ocorre através do contato direto com a secreção, pode manter-se na forma latente por anos e até mesmo ser eliminado do organismo do hospedeiro variando do seu estado imunológico ou após anos de latência vir a desenvolver o câncer de colo uterino. Fatores de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero estão relacionados com a persistência da infecção pelo HPV, à multiplicidade de parceiros, ao início precoce da atividade sexual; tabagismo; o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais, multiparidade, início precoce da atividade sexual. O câncer de colo uterino pode ou não ser assintomático, quando sintomático manifesta-se através de sangramento vaginal, dispareunia e secreções podendo ser aquoso, mucoide, purulento e fétido, O diagnóstico é realizado através da colpocitologia oncótica (CCO). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do exposto pode-se observar que faz-se necessário medidas de informação a população sobre os fatores de risco associados aos comportamentos sexuais e as formas de prevenção, a fim de diminuir os risco de infecção. Cabe ressaltar ainda a importância da realização periódica do exame preventivo para o diagnóstico precoce do câncer e consequente conscientização das mulheres acerca da realização deste exame, propiciando assim o acesso ao tratamento e redução da morbimortalidade.