Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
PREVALÊNCIA DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO ESTADO DE MATO GROSSO- 2009 À 2014
Relatoria:
KAREN NEVES DE ASSIS
Autores:
- Carla Cristina Spinoza Garcia
- Luana Kateryne Carvalho Ferreira
- Niecy Bruna Ramos Rodrigues
- Jaqueline Costa Lima
Modalidade:
Pôster
Área:
Trabalho, Legislação e Ética
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A violência constitui uma violação dos direitos humanos que ameaça à vida, modifica a saúde, causa enfermidades e provoca a morte. OBJETIVO: Analisar a prevalência das violências física, psico/moral e sexual no estado de Mato Grosso entre 2009 a 2014. MÉTODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram calculadas proporções médias segundo ano, faixa etária, sexo, agressor e tipo de violência. Os agressores foram classificados entre conhecidos (familiares e amigos) e desconhecidos. RESULTADOS: Durante os 6 anos, a violência física e psico/moral, realizada por agressores conhecidos foi maior para a população adulta do sexo feminino, com proporção média de 59,03% e 67,15%, respectivamente. Os desconhecidos representaram cerca de 78,18% dos agressores na violência sexual para a população adulta no sexo feminino no período. As proporções de violência física nas faixas etárias de crianças/adolescentes e idosos variaram pouco, sendo 40,75% e 36,45% respectivamente. A violência física no sexo masculino resultou em maiores proporções em idosos (26,88%) e em crianças/adolescentes (23,47%), sendo a menor em adultos (13,27%). Os dados de violência psico/moral no sexo feminino em idosos representam 64,17% e crianças/adolescentes 54,85%, enquanto no sexo masculino a maior proporção média foi de crianças/ adolescentes (28,72%), seguido pelos os idosos (28,61%), e com a menor taxa os adultos (4,90%), sendo o agressor pertencente à classe de conhecidos. CONCLUSÃO: Analisando os dados, identificou-se que adultos do sexo feminino possuem maior prevalência entre as violências. Diante desta problemática foi implantada a Lei Maria da Penha, que é referencia ao combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. Os dados de violência sexual apontaram que o agressor é, na maioria das vezes, alguém próximo à vítima. Os profissionais de saúde devem ficar atentos em reconhecer os sinais de violência. É importante destacar que além da notificação é necessário um trabalho ético integrado com uma equipe multiprofissional, atuando na orientação, no acolhimento e em um cuidado integral as vítimas. Referencias: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. DATASUS [acesso em mai. 2016] Informações de Saúde. Informações Epidemiológicas e Morbidade/Doenças e Agravos de Notificação – De 2007 em diante (SINAN). Disponível em: <http://www.datasus.gov.br>.