Com o avanço da tecnologia no mundo, muitas transformações positivas surgiram, revolucionando a esfera social e ampliando as articulações entre os processos de comunicação e inclusão social. A modificação da pirâmide demográfica ao longo das últimas décadas é evidenciada no Brasil pelo crescimento da população idosa que apresentam diversas alterações fisiológicas com o avanço da idade seja motora, de audição, visão, memória, entre outras, em especial no cognitivo, dificultando como lidar com inovações tecnológicas, mesmo durante a execução de tarefas básicas. O objetivo Diante dos diversos benefícios quanto ao uso da tecnologia na terceira idade, foi realizado uma revisão de literatura a fim de aprofundar sobre meios de inclusão digital ao idoso. Trata-se de uma revisão bibliográfica, cujos dados foram coletados através do levantamento das produções científicas sobre o uso da tecnologia e a inclusão digital na terceira idade como uma prática de educação em saúde, produzidas entre os anos de 2007 à 2016. As bases utilizadas para a coleta de dados foram a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google Scholar, Scientific Electronic Library Online (SciELO), além de resumos disponíveis on-line no período entre julho e agosto de 2016. Diante da pesquisa observou-se que para a inclusão da terceira idade no mundo digital é necessário atentar-se para a linguagem, história e alterações da idade. A aceitação do uso das tecnologias por parte dos usuários da senescência é positiva, sendo uma forma de prevenção e promoção a saúde dessa faixa etária, através do uso da internet que reduz sinais de solidão, depressão, promovendo interação social nas redes, ignorando barreiras e limites, promovendo informações para uma vida mais saudável através de esclarecimento de dúvidas medicamentosas, controle de peso e prevenção de futuras complicações. Estudos voltados para a terceira idade ainda precisam ser mais explorados em todo o país, em especial no Estado de Mato Grosso, pois embora tenha encontrado vários materiais sobre inclusão digital para a terceira idade, não tem sido aplicado para este público alvo. Desta forma, jovens e estudantes na área das ciências da saúde devem ser incentivados além de produzir novos materiais científicos a respeito da temática citada, que possa ser aplicado na pratica, proporcionando uma relevante melhora na qualidade de vida dos idosos.